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Fisioterapia Neurofuncional: Saiba como funciona este tratamento

Pesquisadores de Paris divulgaram, nesta semana, um estudo apontando sintomas comuns que podem antecipar o diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) em até cinco anos. O resultado evidencia que quanto mais cedo a EM for descoberta, maiores as chances de retardar o agravamento da mesma no paciente, com tratamentos específicos.

Um dos caminhos para trazer mais qualidade de vida para pacientes ou com outras doenças que provocam lesões no Sistema Nervoso, é por meio da Fisioterapia Neurofuncional, especialidade da Fisioterapia ainda pouco conhecida pela população, mas que pode ser muito benéfica aos pacientes que convivem com ela.

Esta é a área da Fisioterapia que trabalha com atividades voltadas para pessoas com lesões no Sistema Nervoso (SN). A especialidade utiliza conceitos e técnicas que agem na modificação do curso da Esclerose Múltipla e isso pode atenuar complicações que o paciente possa apresentar.

“Ela atua sobre as estruturas e funções corporais; facilita a execução de atividades; encoraja a participação na sociedade, ao fornecer orientações aos familiares e cuidadores, bem como, interfere na Qualidade de Vida Específica”, enumera a professora Fernanda Baseggio, docente do curso de Fisioterapia do IBMR, que integra o Ecossistema Ânima.

O Fisioterapeuta Neurofuncional entra com treinamentos para facilitar a execução dos movimentos afim de que, por exemplo, o paciente consiga levantar os braços, como ao estender uma roupa no varal. Mas também, para outras atividades da rotina como amarrar um cadarço, levantar-se de uma cadeira, entre outros.

Fernanda explica que a EM afeta diferentes regiões do SN, o que provoca o aparecimento de diversos sintomas. “Por isso, torna-se necessária a assistência de profissionais diversificados com diferentes especialidades médicas (Neurologista, Oftalmologista e Urologista, por exemplo), Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física e Psicologia, entre outros”.

A Fisioterapia Neurofuncional se baseia em conceitos internacionalmente adotados. Além da EM, o procedimento pode atender pessoas que sofreram outras sequelas neurológicas decorrentes de acidente vascular cerebral (AVC), doença de Parkinson, entre outros.

A Esclerose Múltipla (EM) não tem cura e os tratamentos buscam amenizar os sintomas da doença que é progressiva. Entre os sintomas iniciais estão as alterações no sistema digestivo e urinário, de equilíbrio, fraqueza e dor na musculatura e nas articulações, cansaço intenso e depressão.

A EM é uma doença crônica, neurológica e autoimune (quando o sistema imunológico reage de maneira exagerada para defender o organismo). No caso, estas células se direcionam mais especificamente para o Sistema Nervoso Central, provocando lesões de várias ordens. Daí, a necessidade de estimular estas regiões do cérebro como tentativa de aumentar a qualidade de vida dos pacientes em atividades simples da rotina.

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