Esportes
Flamengo pode virar patrimônio imaterial do Estado do Rio
Projeto de lei reconhece a importância cultural e histórica do clube; proposta segue para sanção do governo estadual
O Clube de Regatas do Flamengo está prestes a receber um dos maiores reconhecimentos culturais do Estado do Rio de Janeiro. A Assembleia Legislativa (Alerj) aprovou, em segunda discussão, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei 2.468/23, que declara o clube como patrimônio histórico, cultural e imaterial fluminense. Agora, o texto segue para análise do governador, que tem até 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.
De autoria da deputada Verônica Lima (PT), com apoio de diversos parlamentares, o projeto destaca a relevância social, cultural e econômica do Flamengo, fundado em 1895 como um clube de remo na Praia do Flamengo. A inclusão do futebol ocorreu em 1911, e desde então o clube se consolidou como uma potência esportiva nacional.
- Ex-jogador do Fluminense é encontrado morto em São Gonçalo
- Flamengo faz acordo para amistoso com clube europeu em julho, na sede da Gávea
Com a maior torcida do Brasil, o Flamengo coleciona conquistas no futebol, incluindo um título Mundial, três Libertadores da América, oito Campeonatos Brasileiros e quatro Copas do Brasil. Além disso, é ativo em diversas modalidades, como basquete, vôlei, natação, ginástica artística, judô, karatê, polo aquático, nado artístico e futebol americano.

“O futebol é coisa muito séria; é uma cadeia produtiva que impacta positivamente a economia do nosso país e do estado. E o Clube de Regatas do Flamengo é o time brasileiro que mais faz a alegria do povo”, afirmou a deputada Verônica Lima.
Atualmente, o Flamengo é um dos quatro representantes brasileiros no Mundial de Clubes, realizado nos Estados Unidos, ao lado de Botafogo, Fluminense e Palmeiras.
A sede do clube está localizada na Avenida Borges de Medeiros, na Gávea, Zona Sul do Rio. A eventual declaração de patrimônio não impede obras, reformas ou melhorias na estrutura do clube.
O projeto também conta com a assinatura de outros deputados, como Carlos Minc (PSB), Rodrigo Amorim (União), Renata Souza (PSol), Alexandre Knoploch (PL), Elika Takimoto (PT), Zeidan (PT), entre outros.