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FLIC Mangueira mistura samba e literatura em festa cultural

Evento celebrou a leitura e a cultura popular com oficinas, rodas de conversa e inclusão social

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A quadra da Estação Primeira de Mangueira foi o cenário vibrante da 3ª Edição da FLIC Mangueira, que movimentou a comunidade com uma programação rica em literatura, cultura e inclusão. Durante dois dias, a festa literária atraiu estudantes, educadores e moradores para uma imersão no universo da leitura e da expressão artística.

O que teve na FLIC Mangueira deste ano?

O evento contou com estandes de editoras, oficinas de poesia, percussão, contação de histórias, lançamentos de livros, encontros com autores e apresentações culturais — tudo isso regado a muita roda de samba. A iniciativa, promovida pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a escola de samba, teve foco especial nos alunos da rede pública, da educação infantil ao EJA.

Como o evento promoveu inclusão e equidade?

A FLIC também foi palco de ações afirmativas. O projeto Livres para Estudar levou debates sobre saúde da mulher, combate à violência de gênero e pobreza menstrual, com distribuição gratuita de absorventes íntimos para as alunas. Já o estande do Instituto Helena Antipoff promoveu uma experiência sensorial e inclusiva, abordando acessibilidade para pessoas com deficiência. No Espaço GET, estudantes apresentaram projetos ligados à inovação e tecnologia, resultado dos Ginásios Educacionais Tecnológicos.

Por que a FLIC na Mangueira é tão simbólica?

“A literatura e o samba estão no DNA da cidade. Fazer esse encontro na quadra da Verde-e-Rosa é muito especial”, afirmou Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação. A celebração ocorreu no ano em que o Rio de Janeiro é a Capital Mundial do Livro, reforçando a importância da valorização cultural em territórios periféricos.

A FLIC Mangueira vai além de um evento literário: é um espaço de valorização da cultura negra, da diversidade e da democratização do acesso ao livro. Com atividades para todas as idades, o festival reforça o protagonismo do subúrbio carioca na cena cultural do Brasil.