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Funcionários dos Correios decidem entrar em greve

A paralisação nacional é contra o processo de privatização da estatal

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Os funcionários dos Correios decidiram entrar em greve em todo o país. No Rio de Janeiro, a decisão sobre o apoio à paralisação nacional da categoria, aconteceu após uma assembleia virtual realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares.

Em votação virtual, 1.176 trabalhadores aprovaram a greve por tempo indeterminado. De acordo com o sindicato que representa a categoria, os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de “negligência com a saúde dos trabalhadores” na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da saúde financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia.

Em nota, os Correios afirmaram que a diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.

 

Veja a nota completa da estatal: 

 

“Nesta segunda-feira (17), os serviços dos Correios foram prestados normalmente, em todo o Brasil. Ressalta-se que a empresa possui Plano de Continuidade de Negócios, para continuar atendendo à população em qualquer situação adversa.
 
No momento em que pessoas e empresas mais contam com seus serviços, os Correios têm conseguido responder à demanda, conciliando a segurança dos seus empregados com a manutenção das suas atividades comerciais, movimentando a economia nacional.
 
Desde o início das negociações com as entidades sindicais, os Correios tiveram um objetivo primordial: cuidar da saúde financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia.
 
A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período – dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida.
 
Respaldados por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como por diretrizes do Ministério da Economia, os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente. Assim, a estatal persegue dois grandes objetivos: a sustentabilidade da empresa e a manutenção dos empregos de todos.”
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