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Gafes de português: por que os erros de famosos viralizam?
Das redes sociais a pronunciamentos oficiais, deslizes no idioma podem se transformar em memes e gerar debates; entenda o fenômeno e relembre casos marcantes.
Ninguém está imune a um deslize na língua portuguesa, nem mesmo as celebridades. Com a constante exposição nas redes sociais, qualquer erro de gramática ou concordância pode rapidamente se transformar em meme e viralizar. Esses momentos, embora potencialmente embaraçosos, costumam divertir o público e gerar debates sobre as regras do nosso idioma.
Os equívocos vão desde trocas simples de palavras até erros de concordância verbal que não passam despercebidos pelos olhares atentos dos seguidores. Mas o que transforma um simples erro em um fenômeno da internet?
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O bom humor como saída: o caso ‘tá serto’
Um dos casos mais emblemáticos é o do jogador Neymar Jr. Após escrever “tá serto” em vez de “tá certo”, o craque viu sua gafe se espalhar rapidamente. Em vez de se incomodar, ele abraçou o equívoco e passou a usar a expressão como um bordão, mostrando que o bom humor pode ser a melhor resposta. O que começou como um erro de digitação virou uma marca registrada do atleta nas redes sociais, provando que levar um deslize na esportiva pode reverter a situação.
Erros comuns que geram debate
Além de erros de digitação, outros deslizes são frequentemente apontados por internautas atentos. A troca entre “a gente” (locução que equivale a “nós”) e “agente” (profissional) é um exemplo clássico que altera completamente o sentido da frase e costuma render comentários.
O uso de palavras que não existem, como o famoso “menas” no lugar do advérbio invariável “menos”, também é um erro recorrente que se tornou um exemplo clássico nas discussões sobre gramática na internet. Da mesma forma, a conjugação de verbos impessoais, como “haver” no sentido de “existir”, que deve permanecer no singular (“houve”, e não “houveram”), é outro ponto que frequentemente causa confusão.
Até a pronúncia vira alvo
As gafes não se limitam à escrita. A pronúncia de certas palavras também pode colocar figuras públicas em saia justa. Um exemplo é a palavra “cônjuge”, que por vezes é pronunciada de forma incorreta como se fosse uma proparoxítona (“côn-ju-ge”), quando a forma correta é paroxítona (“côn-ju-je”). Esses episódios mostram que a atenção com a língua portuguesa é necessária tanto na escrita quanto na fala.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.