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Política

General investigado em inquérito acusa Toffoli de estar escondendo algo

O general da reserva Paulo Chagas é um dos alvos dos mandados de busca da Polícia Federal, cumpridos na manhã desta terça-feira, no caso do inquérito sobre ofensas ao STF e seus ministros

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(Foto: Reprodução/ Facebook)

O general Paulo Chagas, um dos alvos dos mandados de busca da Polícia Federal cumpridos nesta terça-feira, acusou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, de cometer uma irregularidade, aliado ao restante da Corte, com a abertura do inquérito sobre ofensas feitas aos ministros do STF. Segundo Chagas, “grandes juristas brasileiros se manifestaram na imprensa dizendo que ele não tinha esse poder”.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o general da reserva ainda disse: “Não faço crítica à ação em si, mas à atitude defensiva dele, que, para mim, demonstra que está se defendendo para esconder alguma coisa. A melhor defesa é o ataque. Então, resolveu atacar para se defender”.

Chagas teve a sua residência revistada por agentes federais nesta terça-feira, em cumprimento de mandato de busca e apreensão expedido pelo STF. Como o general se encontra em viagem, foi sua filha que recebeu os policiais que levaram um notebook.

Sobre as buscas, ele falou: “Não devo nada, não tenho nada para esconder, porque tudo o que eu penso e faço está publicado em algum lugar”.

Já quando indagado pela Folha se suas publicações e textos podem ser qualificados como um ataque a Corte, Paulo Chagas afirmou: “Posso ter sido indelicado, em algum deles (posts), sendo mais incisivo, mas não tem ameaça em hipótese nenhuma. Jamais faria ameaça. Sou totalmente contrário a esse tipo de manifestação.”

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