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Política

General Silva e Luna deve deixar o comando da Petrobras

Movimento de saída do general pode ter ligação com o descontentamento de Jair Bolsonaro sobre a alta dos preços dos combustíveis

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Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio

Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), deve oficializar em breve a saída do general Joaquim da Silva e Luna do comando da Petrobras. A previsão é que isso aconteça até 13 de abril de 2022, quando será aprovada uma nova composição do Conselho de Administração da estatal, que é também a maior empresa brasileira.

O nome mais cotado para assumir o lugar é Adriano Pires, atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Doutor em Economia Industrial pela Universidade Paris 8 (1987), mestre em planejamento energético pela Coppe/UFRJ (1983) e economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980), Pires atua há mais de 30 anos na área de energia.

A última experiência dele no governo foi na Agência Nacional de Petróleo (ANP). Lá, Pires atuou como assessor do diretor-geral, superintendente de Importação e Exportação de petróleo, seus derivados e gás natural e superintendente de Abastecimento.

Para ser presidente da Petrobras é necessário fazer parte do Conselho de Administração. Sem o nome na lista, Silva e Luna é automaticamente substituído. Essa troca seria possível porque o atual presidente Eduardo Bacellar Leal Ferreira pediu para deixar o cargo, o que dilui a atual formação do Conselho.

O movimento de saída do general Silva e Luna pode representar um descontentamento por parte do Presidente da República que expressou, recentemente, a insatisfação perante a forte alta dos combustíveis, anunciada pela Petrobrás.

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