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Gerente de cafeteria no Maracanã é preso por assediar funcionárias

Homem prometia folgas e aumentos em troca de sexo; caso foi denunciado por funcionárias da cafeteria

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Polícia Civil
Foto: Divulgação/ Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quarta-feira (11), o gerente de uma cafeteria localizada no estádio do Maracanã, acusado de estuprar e abusar sexualmente de funcionárias. Segundo a investigação conduzida pela 18ª DP (Praça da Bandeira), o homem oferecia vantagens profissionais — como promoções, folgas e aumentos salariais — em troca de favores sexuais.

Como foi descoberta?

O caso veio à tona após uma funcionária denunciar o gerente por importunação sexual e ameaças, o que levou os sócios da cafeteria a procurarem a delegacia. A partir da denúncia, os agentes iniciaram uma investigação urgente e descobriram que o acusado estuprou a funcionária, usando força física para abusá-la.

Com a repercussão do caso, outras vítimas também se apresentaram e relataram condutas semelhantes. Em um dos depoimentos, o homem foi acusado de passar a mão nas partes íntimas de uma colaboradora e tentar forçá-la a beijá-lo.

Quais táticas o criminoso usava para manipular?

Além das promessas de benefícios profissionais, ele ameaçava as funcionárias com demissão caso recusassem os avanços sexuais. As investigações também revelaram que o gerente apagava imagens das câmeras de segurança do local para não deixar registros das agressões.

Diante das provas reunidas, a polícia obteve um mandado de prisão temporária, cumprido nesta quarta-feira. O suspeito responderá por dois estupros e um caso de assédio sexual. O celular dele foi apreendido e passará por perícia.

As apurações continuam, já que há indícios de que ele tenha adotado o mesmo comportamento em um emprego anterior.