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Campeonato Brasileiro

Grêmio não deve voltar a jogar na Arena antes de junho

Enchentes no Rio Grande do Sul comprometem planos do Tricolor Gaúcho

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Arena do Grêmio foi totalmente invadida pelas águas (Foto: Reprodução/Internet)
Arena do Grêmio foi totalmente invadida pelas águas (Foto: Reprodução/Internet)

O Grêmio prevê apenas para dentro de um mês o retorno de suas atividades normais, em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. O clube teve seu centro de treinamento e seu estádio, a Arena do Grêmio, totalmente invadidos pelas águas. Dessa forma, está impedido de treinar e os jogos da equipe por Brasileirão e Libertadores foram adiados, assim como as partidas envolvendo Internacional e Juventude, na Série A.

Arena do Grêmio foi totalmente invadida pelas águas (Foto: Reprodução/Internet)

Arena do Grêmio foi totalmente invadida pelas águas (Foto: Reprodução/Internet)

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, afirmou que não será possível a prática do futebol ainda neste mês de maio. De acordo com o dirigente, não só pela questão psicológica, mas  também pela falta de condições logísticas, não há como retomar as atividades tão cedo. Embora os próximos jogos dos clubes gaúchos estejam suspensos, fala-se em uma suspensão geral do Brasileirão.

“Num espaço curto, 10, 15, 20 dias, não tem como pensar em futebol. Depois, vamos ver as condições dos estádios, mas não acredito que na Arena e no Beira-Rio vamos conseguir mandar jogos em menos de um mês. O aeroporto está fechado até dia 30 e há informações que pode ir além. Pontes que ligam a cidade estão destruídas. Como vão chegar aqui, como vamos sair? É o que estamos vivendo, um dia depois do outro. Vários clubes me ligaram oferecendo suas instalações e eu agradeço, sei do carinho e que são sinceros, mas não é o momento. O momento é de sobrevivência, talvez lá em junho possa ser útil. Agora, temos que salvar o próximo, esse é o modo que estamos trabalhando e que gostaríamos de passar em rede nacional”

De fato, os jogadores do Grêmio têm se esmerado no sentido de prestar socorro às vítimas. Ao todo, cem pessoas já morreram nas enchentes no RS.

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