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Rio

Grupos de bate-bolas terão que ter registro na secretaria de Turismo e serem cadastrados em delegacias ou batalhões

Cadastro deverá contar com identificação, endereço e telefone do integrante do grupo.

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Bate-bolas
Bate-bolas (Foto: Divulgação)

Carnaval chegando, e com ele grupos de Clóvis, mais conhecidos como bata-bolas, começam a se organizar para desfilarem ou simplesmente se apresentarem em praças e ruas da cidade, o que por vezes gera enorme preocupação nos foliões que estão apenas querendo se divertir, já que é cada vez maior o número de confrontos, agressões, apreensão de armas e até mortes entre esses grupos, que por vezes são integrados por pessoas que se utilizam do uso das máscaras para cometerem inúmeros delitos, o que mostra a necessidade de uma ação cada vez mais rigorosa das autoridades para identificar os participantes desses grupos.

Para colaborar nessa identificação e inibir atos de violência, o deputado Dionísio Lins (Progressista), encaminha, nesta terça-feira (09), ao governador Cláudio Castro, indicação legislativa cobrando que esses grupos para poderem usar a fantasia durante o Carnaval ou em qualquer outra apresentação, deverão ser registrados junto a secretaria de Turismo como ocorre hoje com os blocos de rua, e seu representante legal irá responder por qualquer tipo de ação realizada por esse grupo. Eles também deverão fazer o cadastro de todos os participantes nas delegacias ou batalhões de Polícia Militar de cada bairro com quinze dias de antecedência de cada evento, e só poderão circular com a devida autorização.

Para o cadastro deverão ser apresentados a identidade, CPF, endereço residencial e profissional, além de um número telefônico para contato. O objetivo, de acordo com o parlamentar, é o de contribuir com a segurança, pois caso haja algum incidente essas pessoas poderão ser facilmente localizadas.

“A finalidade não é a de inibir nenhum tipo de manifestação cultural, mas sim a de colaborar com as autoridades. Esses indivíduos muitas vezes marcam verdadeiras batalhas campais através da internet e se utilizam do anonimato atrás dessas fantasias para praticarem atos de violência e crimes, onde por vezes inocentes acabam pagando com a vida. Essa simples medida pode ser de grande valia para todos os cidadãos, depende apenas da boa vontade de nossas autoridades”, disse.

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