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Rio

História, memória e emoção em mais uma etapa do Projeto “Coretos, a história nas ruas”

Antes, uma homenagem foi feita a Iracilda Toledo, presidente da Associação das Vítimas da Chacina de Vigário Geral

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Praça Catolé do Rocha teve aula de Luiz Antônio Simas e homenagem às vítimas da chacina de Vigário Geral

A Praça Catolé do Rocha, em Vigário Geral, viveu, neste domingo (7-5), uma manhã de cultura e de emoção. Na segunda etapa do Projeto “Coretos, a História nas Ruas”, promovida pela Subprefeitura da Zona Norte e Secretaria de Cultura, o professor Luiz Antônio Simas ofereceu uma aula aberta com as histórias da Leopoldina. Antes, uma homenagem foi feita a Iracilda Toledo, presidente da Associação das Vítimas da Chacina de Vigário Geral.

“Um evento como esse produz uma ressignificação da região, que antes foi marcada por um fato tão triste, mas que mostra hoje que pode ser um polo irradiador de cultura e de sociabilidade” – afirmou o subprefeito Diego Vaz.

Iracilda exaltou a realização da Prefeitura, e apontou que este é um dos caminhos para que a imagem ruim do passado se transforme em algo positivo e com perspectiva de futuro.

“Jamais vamos esquecer o que aconteceu. Mas nós, que estamos vivos, temos de seguir em frente. E projetos como esse só mostram que temos um caminho a seguir” – disse.

O historiador Luiz Antônio Simas apontou a ocupação das ruas por iniciativas culturais como mais um desses caminhos.

“O subúrbio é uma fonte inesgotável de cultura e de histórias. Os mais jovens precisam sair e registrar a memória dos mais velhos para que eles próprios possam ter o que contar aos seus netos. Esse é um dos charmes do subúrbio carioca” – disse.

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