Homem é preso acusado de se passar por agente da Polícia Civil

Um homem foi preso por agentes da Delegacia da Tijuca acusado de se passar por agente da Polícia Civil nas redes sociais. Thierry Martins de Carvalho foi encontrado no bairro do Barreto, na cidade de Niterói, Região Metropolitana do Rio.

Segundo a investigação pela delegacia responsável pela prisão, ele publicava fotos vestido como policial civil, usando roupas pretas e coletes balístico. No entanto, as armas empunhadas nas imagens eram usadas para a prática de airsoft, que é uma espécie de modalidade, onde pessoas simulam operações policiais.

O preso chegava a marcar em suas redes sociais os locais, em que supostamente, estaria atuando como agente da Delegacia de Homicídios e da Coordenadoria de Recursos Especiais, a Core, grupo de elite da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em uma destas publicações, Thierry aparece celebrando 9 anos de serviços na corporação.

Durante depoimento na Delegacia da Tijuca, Thierry confirmou que se passava por agente das delegaciais nas redes sociais, devido à grande admiração que tem pela carreira de policial civil. Agora ele está sendo investigado por usurpação de função pública. A Polícia Civil investiga ainda se ele apresetou casos de constrangimento, enquanto se apresentava como agente público.

Com Thierry os policiais apreenderam réplicas de armas de fogo, usadas para a prática de airsoft, além de coletes e outros equipamentos utilizados por ele, na caracterização para as fotos publicadas na internet.

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil disse que os agentes nesta terça-feira (29), um homem que se passava por policial civil nas redes sociais. Ele foi localizado no bairro do Barreto, em Niterói, em decorrência de cumprimento de buscas domiciliares. O homem está sendo investigado por usurpação de função pública.

Segundo os policiais, foram apreendidos com o suspeito inúmeros simulacros de armas de fogo, além de coletes e utensílios operacionais utilizados nas postagens em perfis sociais.

Na delegacia, ele confirmou que se passava por policial civil, alegando, como principal motivação, sua admiração pela carreira policial. As investigações prosseguem para apurar a real motivação e a eventual existência de pessoas que possam ter sido de alguma forma alvos de constrangimento pela atuação do suspeito, já que foram identificados registros de ocorrência contra ele.