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Patrulhando a Cidade

Homem é preso em flagrante por perseguir mulher em São Gonçalo; obsessão já durava 4 anos

José Souza relatou que conheceu a vítima há quatro anos, se apaixonou por ela e ficava parado na porta da casa da vítima constantemente

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Um homem foi preso em flagrante no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, pelo crime de perseguição contra uma mulher.

De acordo com a Polícia Civil, José Souza Marques encontrou a vítima no shopping Pátio Alcântara, na tarde desta segunda-feira (5), mas foi ignorado. Com isso, passou a persegui-la dentro do estabelecimento e chegou a correr atrás dela.

A mulher conseguiu ir até a delegacia do bairro, que fica do outro lado da rua, e denunciou o homem. Agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher de São Gonçalo foram acionados e encontraram o suspeito no shopping.

Agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher de São Gonçalo foram acionados e encontraram o suspeito no shopping (DIVULGAÇÃO/PCERJ)

Em depoimento, José Souza relatou que conheceu a vítima há quatro anos, quando treinavam corrida juntos. Ele se apaixonou por ela, mas nunca tiveram um relacionamento amoroso. O criminoso também ressaltou que ficava parado na porta da casa da vítima constantemente, na tentativa de conversar com ela.

A vítima já havia registrado uma ocorrência no fim de maio contra José, apavorada com a situação.

No celular do perseguidor, que foi apreendido, foram encontradas diversas fotos da vítima. As imagens eram postadas em uma rede social de José.

A Delegada Debora Ferreira Rodrigues, da Deam de São Gonçalo, ressalta a importância de denunciar casos como esse:

“É um verdadeiro crime de gênero, ele perseguia porque ela era mulher e ele queria ter um relacionamento com ela. Isso é muito importante que as pessoas saibam, não tenham vergonha de denunciar. Ele perseguia através das redes sociais, ia até a casa dela, a capa do aparelho celular dele era foto da vítima, toda rede social era composta de fotos com a vítima. Então, uma perseguição que abala psicologicamente a vítima, e ela também se sente ameaçada. Ela tinha medo até que ele viesse a fazer algum mal, pudesse até matá-la.”

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