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Rio

Homem tem pescoço cortado por amigo e morre após discussão de futebol

Luiz Augusto Pickler da Silva teria assassinado o amigo com um caco de vidro

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O enterro de Jefferson acontecerá às 9h desta sexta-feira (08) [Foto: Arquivo Pessoal]

Um homem, de 29 anos, morreu nesta terça-feira (05) após ter o pescoço cortado por um caco de vidro em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O crime foi cometido pelo amigo da vítima depois de uma discussão por futebol, segundo a família.

De acordo com os familiares, Jefferson de Assis Silva, que era vascaíno, e o suspeito Luiz Augusto Pickler da Silva, torcedor do Flamengo, discutiram pela primeira vez no domingo (03). Na noite de segunda-feira (05), eles se encontraram enquanto Jeferson saía da igreja na Rua Capitão Teixeira. “Ele [Luiz Augusto] falou: ‘agora eu vou me vingar’. O Jeferson pediu para que ele não fizesse isso e foi assassinado brutalmente”, contou Larissa Mendonça, ex-companheira e mãe do filho de Jefferson.

Luiz Augusto, de 32 anos, tinha acabado de sair da cadeia após ser preso por roubo e usava tornozeleira eletrônica, disse Larissa. O suspeito e a vítima se conheciam há mais de 10 anos. “Ele assassinou o Jeferson friamente pelas costas com um caco de vidro. Ele não resistiu, teve duas paradas cardíacas, e deixou um filho”.

A criança, de 9 anos, ainda não sabe da morte do pai. “A família está desesperada com o suspeito à solta. Estou aqui pedindo justiça. Como mãe, meu coração está sangrando”, lamentou emocionada Larissa. Jefferson estava internado no Hospital Municipal Albert Schweitzer.

O enterro da vítima acontecerá às 9h desta sexta-feira (08) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste.

‘Ele era um pai muito carinhoso

“O Jeferson era um pai muito carinhoso. Amava muito o filho. O filho era muito apegado a ele. Ele era carinhoso, sabe? Estava sempre indo lá em casa, a mãe dele pegava o meu filho, estava sempre aos finais de semana lá”, contou Larissa.

A mulher ainda não sabe como vai contar para o pequeno sobre a morte do pai: “Preciso de ajuda de um psicólogo, porque não sei como contar.” O caso foi registrado na 33ª DP (Realengo) e as investigações estão em andamento para esclarecer o crime.

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