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Ciência

Infectologista alerta para aumento de doenças respiratórias no outono e inverno

Com a chegada das novas estações, máscaras e distanciamento social passam a ser ainda mais fundamentais

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viroses respiratórias

(Divulgação)

Com a chegada do outono e, em seguida, do inverno, começa também o período sazonal das viroses respiratórias. Os rinovírus são responsáveis por 30 a 50 % dos resfriados comuns. Há também o vírus sincicial respiratório, parainfluenza, influenza (incluindo H1N1) esse último mais relacionado à gripe.

“Esses vírus são transmitidos por pessoas infectadas que contaminam objetos com suas secreções respiratórias através das mãos ou por de gotículas. Por contato direto de nossas mãos com objetos ou apertos de mãos contaminadas acabamos transferindo os vírus para nós, entram em nosso organismo através de contato de nossas mãos contaminadas com as mucosas da boca, nariz e olhos, igual ao vírus da Covid -19”, explica o infectologista Bruno Zappa, do Hospital Adventista Silvestre. Eles têm característica de sazonalidade, pois devido à mudança do clima (mais ameno ou frio) as pessoas ficam mais aglomeradas, em ambientes fechados, com janelas fechadas etc.

 

Com relação aos sintomas, a Covid-19 pode se apresentar de modo igual as demais viroses respiratórias, incluindo os casos graves que também podem ocorrer com o influenza/H1N1, sendo impossível diferenciá-las apenas com exame clinico.

 

A prevenção dessas viroses se faz através dos mesmos cuidados que precisamos ter com o Sars-Cov-2 (Covid-19): distanciamento social, higiene das mãos frequente com preparações de álcool 70% ou água e sabão, distanciamento social, uso de máscaras. E para pessoas de maior risco, claro, a vacinação para a influenza/H1N1.

O infectologista também alerta que o frio, a umidade, a exposição à chuva não necessariamente aumentam o risco de resfriados. O uso de chás e outras bebidas também não demostraram efeito de proteção. “Devemos ter hábitos de vida saudáveis e manter as regras de ouro: isolar os doentes, manter a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social”, defende.

 

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