Corpo de Juliana Marins será içado de vulcão na Indonésia

As equipes de resgate da Indonésia preveem para as 20h desta terça-feira (horário de Brasília) o início da operação para içar o corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, que caiu no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado no país asiático. O corpo foi encontrado pela manhã, mas o resgate foi suspenso no fim do dia por causa da baixa visibilidade e do frio intenso na região.

Juliana estava desaparecida desde o último sábado (21), quando caiu durante uma trilha no vulcão. Seu corpo foi localizado a cerca de 600 metros de profundidade, sem sinais vitais, segundo informações da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas).

Como está sendo feito o resgate no Monte Rinjani?

A operação envolve sete socorristas que acamparam próximos ao local onde está o corpo, aguardando condições climáticas mais seguras para o içamento. “Como o dia estava escurecendo e o terreno era difícil, a equipe decidiu montar um acampamento próximo à posição da vítima”, informou a Basarnas em nota oficial.

O trabalho dos socorristas é dificultado pela topografia acidentada do Monte Rinjani e pela queda brusca de temperatura ao anoitecer, o que torna o local de resgate extremamente perigoso.

Quem era Juliana Marins e como a família acompanha o caso?

Juliana Marins, natural do Brasil, realizava trilha no vulcão quando sofreu o acidente. Ela aguardava resgate há três dias. O pai da jovem, Manoel Marins, embarcou para a Indonésia nesta segunda-feira (23) e deve chegar ao país nas próximas horas para acompanhar de perto o processo de recuperação do corpo da filha.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e gerou comoção por conta da demora no resgate e das condições extremas enfrentadas pelas equipes locais.