Família de Juliana Marins recorre à ajuda de Niterói para custear traslado

A família de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair em um vulcão na Indonésia, optou por aceitar o apoio da Prefeitura de Niterói para custear o traslado do corpo ao Brasil. Mesmo com a alteração recente no decreto presidencial que permite o pagamento pelo Itamaraty em casos excepcionais, a família preferiu o auxílio municipal.

O prefeito Rodrigo Neves (PDT), amigo próximo da família, afirmou na quarta-feira (25) que o município arcará com todos os custos. A informação foi confirmada após conversa com Mariana Marins, irmã da vítima.

O que mudou com o novo decreto presidencial?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterou recentemente um decreto que proibia o governo federal de bancar o traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior. Agora, em casos de comoção pública ou dificuldades financeiras, os custos podem ser pagos pelo Ministério das Relações Exteriores, desde que haja disponibilidade de recursos.

Mesmo com essa possibilidade, a família de Juliana optou por seguir com a oferta da Prefeitura de Niterói, demonstrando gratidão e confiança no apoio pessoal oferecido por Rodrigo Neves.

O que causou a morte de Juliana Marins?

A autópsia, realizada em Bali, revelou que Juliana morreu por trauma contundente, que provocou fraturas graves e hemorragias internas. A jovem caiu em um barranco de centenas de metros durante uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão da Indonésia, localizado na ilha de Lombok.

Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, foram encontrados diversos ossos quebrados, especialmente nas costas, tórax, coluna e pernas, o que causou danos severos aos órgãos internos.

Juliana Marins era publicitária e documentava suas experiências em viagens nas redes sociais. A tragédia mobilizou grande repercussão entre amigos e seguidores.