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Justiça condena militares pelas mortes de músico e catador de latinhas

Evaldo teve o carro fuzilado, no dia 7 de abril de 2019, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio

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O músico Evaldo Rosa seguia para um chá de bebê com a família quando foi morto
O músico Evaldo Rosa seguia para um chá de bebê com a família quando foi morto - Foto: Reprodução/Redes Sociais
O músico Evaldo Rosa seguia para um chá de bebê com a família quando foi morto

O músico Evaldo Rosa seguia para um chá de bebê com a família quando foi morto – Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça Militar condenou, na madrugada desta quinta-feira (14), oito militares, pelas mortes do músico Evaldo Rosa e do catador de latinhas Luciano Macedo. Evaldo teve o carro fuzilado, no dia 7 de abril de 2019, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O tenente Ítalo da Silva Nunes, que comandava a ação, foi condenado a 31 anos e 6 meses, outros sete militares receberam pena de 28 anos, e quatro foram absolvidos.

O julgamento aconteceu, na Ilha do Governador, Zona Norte e durou mais de 15 horas. Dos 257 tiros disparados, 62 atingiram o carro de Evaldo. O catador Luciano, que tentou ajudar o músico, morreu 11 dias depois, no hospital. A defesa dos militares informou que vai recorrer e os réus respondem em liberdade até que todos os recursos se esgotem.

O Ministério Público Militar solicitou a absolvição dos quatro militares já que ficou comprovado que eles não realizaram disparos. O MPM diz que “todos que atiraram agiram em acordo de vontades e desígnio comum”.

Os quatro militares do Exército absolvidos são:

– Soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento: o motorista

– Soldado Leonardo Delfino Costa: o rádio operador

– Soldado Vitor Borges de Oliveira: o retaguarda

– Cabo Paulo Henrique Araújo Leite: o retaguarda

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