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Rio

Justiça decreta nova prisão preventiva contra suspeitos da morte de Marielle e Anderson

Na decisão, também foi determinada a busca e apreensão nos endereços dos denunciados

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Foto Destaque: Reprodução

A 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro recebeu a denúncia e decretou, nesta sexta-feira (4), a prisão de cinco acusados de integrarem organização criminosa que atuava nos bairros de Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto e Honório Gurgel.

Entre os que tiveram a prisão decretada, estão Maxwell Simões Corrêa, conhecido como “Suel” e Ronnie Lessa, acusados de chefiarem a quadrilha. Ambos já estão presos, acusados de envolvimento nas mortes da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Além disso, também foi aceita a denúncia do Ministério Público do Rio contra Aline Siqueira de Oliveira, esposa de Maxwell, acusada por lavagem de dinheiro. Contra ela foram aplicadas as medidas cautelares de comparecimento bimestral ao juízo e proibição de manter contato com outros integrantes da quadrilha.

De acordo com a denúncia, entre 2018 até 2023, o grupo explorava, de forma ilícita, os serviços de telecomunicação, televisão e internet, popularmente conhecidos como “gatonet”. Suel é dito como responsável pelo serviço e segundo investigações, ele estaria a frente da empresa junto com o Lessa. Os integrantes da organização criminosa, também são acusados de crimes de corrução ativa, extorsão e lavagem de dinheiro.

Na decisão, também foi determinada a busca e apreensão nos endereços dos denunciados, assim como a quebra de sigilo dos dados telemáticos e informáticos dos celulares e equipamentos eletrônicos apreendidos. Dessa forma, foi pedido o sequestro de um carro, um Land Rover Discovery Sport, que, segundo as investigações, foi adquirido com os ganhos obtidos pela exploração do gatonet.

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