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Laboratório da PUC-Rio conquista certificações internacionais com trabalho de impressão 3D

Um dos trabalhos produziu uma alavanca de uma plataforma de petróleo da SBM OFFSHORE

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Foto: Divulgação

Dois trabalhos de pesquisadores do Laboratório de Fabricação Digital da PUC-Rio foram reconhecidos internacionalmente. Os projetos recuperaram peças importantes a partir da Manufatura Aditiva, também conhecida como Impressão 3D.

Um dos trabalhos produziu uma alavanca de uma plataforma de petróleo da SBM OFFSHORE. A alavanca, componente usual em plataformas offshore e demais sistemas de acionamentos industriais, podem provocar necessidade de manobras, manutenções e intervenções.

“Conseguimos fazer essa substituição em um prazo muito ágil, em torno de duas semanas. Foi um desafio já que o fabricante é do exterior e não fornecia muitas informações. Dessa forma foi necessário escanear a peça, para posteriormente obter um modelo tridimensional, que seria usado nas impressoras”, explica Renan Fraga, um dos pesquisadores envolvidos.

A DNV concedeu aos profissionais os títulos de “Statement of Feasibility”, uma “declaração de viabilidade”. A empresa é uma das fornecedoras líderes mundiais de certificação, garantia e gerenciamento de risco.

O segundo título recebido foi na modalidade de Manufatura Avançada/Híbrida, que faz parte dos conceitos da Indústria 4.0. Um equipamento denominado impelidor, que também precisava ser substituído, foi replicado

Com o uso da Manufatura Aditiva se tornou possível a rápida e pontual substituição de peças extras, conhecidas como Spare Parts, na indústria. A prática resultou, em algumas empresas, na eliminação da necessidade de estoque físico, pois qualquer peça que necessitasse ser substituída poderia ser fabricada pontualmente  e com as alterações que fossem necessárias, reduzindo o custo de se manter um estoque local.

Para que o sistema funcione, no entanto, se faz necessário a criação de uma biblioteca digital, com um arquivo tridimensional de todas as peças para serem enviadas para fabricação quando necessário, o que é notado ser feito cada vez mais nas empresas de Óleo e Gás.

 “Conseguimos produzir a peça com base no material original, fazendo um híbrido e trazendo através da manufatura aditiva, o resultado desejado pela empresa. Nos orgulha muito poder colaborar tanto com os projetos da indústria offshore e poder através destas parcerias, tornar o trabalho realizado aqui na PUC-Rio, uma referência”, afirma o pesquisador Felipe Gouvea, responsável pelo laboratório.

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