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Maior apreensão de produtos falsificados do RJ encontra 14,5 toneladas em fábrica clandestina

A ação resultou na interdição de uma fábrica clandestina; ao todo, foram retiradas do local 14,5 toneladas de mercadorias

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Maior apreensão de produtos falsificados do RJ encontra 14,5 toneladas em fábrica clandestina. Foto: Divulgação/SEDCON

A Operação Malha Fina realizou, nesta quinta-feira (4), a maior apreensão de produtos falsificados já registrada no Estado do Rio de Janeiro. A ação ocorreu em Rio das Ostras, na Região dos Lagos, e resultou na interdição de uma fábrica clandestina que produzia peças de marcas nacionais e internacionais. Ao todo, foram retiradas do local 14,5 toneladas de mercadorias.

A fiscalização foi conduzida pela Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON), pelo Procon-RJ, pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, após denúncias encaminhadas pelo Procon Municipal de Rio das Ostras. As equipes vinham monitorando uma loja que comercializava itens de diversas marcas, todos com fortes indícios de falsificação.

Os agentes constataram que, no mesmo endereço da loja, funcionava uma unidade de produção clandestina responsável pela fabricação das peças. O espaço foi interditado e o responsável conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Representantes das marcas analisaram o material apreendido e confirmaram a contrafação.

Produtos apreendidos

Entre os produtos apreendidos estavam roupas, acessórios e itens esportivos com marcas como:

  • Puma
  • Kenner
  • Lacoste
  • Nike
  • Adidas
  • Louis Vuitton
  • Flamengo
  • Hugo Boss
  • Gucci

Do total de itens, 2,7 toneladas eram peças do Clube de Regatas do Flamengo, campeão da Taça Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro.

A SEDCON informou que a operação faz parte de uma estratégia contínua de combate à pirataria e ao comércio ilegal no estado.

Impacto econômico da pirataria no país

Segundo dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria, práticas como pirataria, contrabando e falsificação causaram, apenas em 2024, prejuízos estimados em meio trilhão de reais ao país. Entre os setores mais atingidos estão o de vestuário, com perdas de R$ 87,3 bilhões, e o de bebidas alcoólicas, que registrou danos de R$ 85,2 bilhões.

O secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, afirmou que a falsificação representa riscos diretos ao consumidor.

“A falsificação vai muito além da violação de propriedade intelectual. Enquanto as marcas seguem rigorosos padrões de qualidade, as peças apreendidas não passam por qualquer controle, e isso expõe o consumidor a riscos reais. Quem fabrica ou comercializa itens falsificados precisa entender que não há espaço para a ilegalidade no nosso estado. Seguiremos firmes, interditando fábricas clandestinas, intensificando as fiscalizações e responsabilizando quem tenta enganar a população”, destacou.

Outras ações da Operação Malha Fina

Dois dias antes, na terça-feira (2), a mesma operação já havia apreendido 11,8 toneladas de produtos falsificados em um estabelecimento na Taquara, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. O material incluía roupas, calçados, acessórios e perfumes.

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