
Segundo um levantamento realizado pela fintech Bom Pra Crédito no começo deste mês, 53% dos brasileiros pediram empréstimos pessoais para conseguir quitar dívidas no último ano, o que deixou uma marca desafiadora sobre a tomada de crédito já que mais da metade da população pediu recorreu a isso para pagar dívidas.
Outro ponto que requer atenção já no começo de 2021 diz respeito à extinção do auxílio emergencial que ajudou muitas famílias a terem dias melhores durante a Pandemia em 2020. Nesse caso, cabe destacar que o auxílio emergencial se tornou a fonte principal de muitas famílias que agora não sabem o que fazer.
Para o especialista em Finanças Marlon Glaciano, é preciso se organizar para não se enrolar: “Enfatizando ainda mais esse ponto de não ter o auxílio e com os postos básicos de trabalho ainda congelados, fica o alerta e a preocupação de um aumento no número de pedidos de empréstimos e a inadimplência no pagamento dos compromissos financeiros”, explica.

O governo discute uma nova rodado do auxílio, mas desta vez, possivelmente, de três meses de 200 reais. “O tamanho do problema é bem maior e se essa ação se concretizar será apenas uma válvula de escape temporária”, conclui Marlon.
O economista do Instituto Vovô Rico Ricardo Paulo acredita que a volta do benefício será de grande ajuda para a população brasileira. “É extremamente importante um posicionamento do governo quanto a volta do auxílio. Estamos falando de pessoas carentes, que em sua grande maioria nunca tiveram salários fixos, viviam de bicos e que passam muita dificuldade financeira com a perda de emprego e principalmente com o aumento do custo de produtos essenciais”, defende.
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