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Campeonato Brasileiro

Marcelo Cabo fala sobre atuação do Vasco diante do Operário-PR: “Hoje foi um dia que faltou quase tudo para nós”

Cruzmaltino perdeu por 2 a 0 para os paranaenses, em São Januário

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(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Em dia irreconhecível e pouco criativo, o Vasco perdeu para o Operário-PR por 2 a 0, neste sábado (29), em São Januário, pela rodada inaugural da Série B do Brasileirão. Com o resultado, o Cruzmaltino desperdiçou a chance de largar com vitória na competição e já começa o campeonato nacional sob tensão e desconfiança. Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Marcelo Cabo admitiu que o Vasco entrou apático em campo e sem organização tática, o que dificultou as ações da equipe em campo. O treinador disse também que o grupo todo precisa saber jogar a Segunda Divisão

“Foi uma atuação que faltou quase que tudo hoje. Eu digo que nossos primeiros 20 minutos foram muito críticos, abaixo de qualquer realidade de uma time que vai pleitear o que queremos na competição. Nos faltou intensidade e entender o que é Série B, pois temos de aliar técnica e competitividade. Ofertamos e tomamos gols em que a bola estava no nosso domínio. Então, no segundo tempo, fizemos medidas para evoluir e voltamos melhor. Infelizmente, tivemos um resultado de derrota na estreia, o que não esperávamos”, analisou Cabo.

Questionado em relação o sentimento do torcedor depois do revés deste sábado, o comandante reconheceu o péssimo desempenho em São Januário e deu razão a todos os fãs que estão revoltados com o resultado final. “A chateação e a consternação é total aqui dentro. Tivemos uma atuação bem abaixo e temos de ter tranquilidade para cobrar o que tem de ser cobrado e corrigido. O torcedor tem total motivo de estar indignado e revoltado. Mas temos certeza que vamos trabalhar ainda mais para reverter esse quadro e jogar melhor já na terça-feira, diante do Boavista. Eu peço desculpas por não entregar aos nossos adeptos o que eles esperavam, que era uma boa vitória”, falou.

Após fazer um grande resumo do confronto, Marcelo Cabo foi perguntado sobre o elenco que tem em mãos. De imediato, o técnico afirmou que alguns atletas ainda estão fora, por causas diferentes, e que isso limita as opções em jogos complicados. “A gente tem muitos jogadores importantes fora do elenco ainda. Casos de Michel, Castan, Marquinhos Gabriel, que irão agregar na sequência da competição para que possamos ter um Vasco mais forte”, enfatizou.

“Eu falei essa semana que não consideramos o elenco como fechado, mas também não devemos entender que esse momento é o fim de linha para qualquer projeto. Óbvio que fizemos dois jogos muito ruins, porém, iremos melhorar. Não adianta achar que tudo o que realizamos está errado, pelo contrário, devemos corrigir e voltar a atuar como estávamos desempenhando antes do segundo jogo contra o Botafogo, pela Taça Rio”, completou o treinador.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Marcelo Cabo:

Operário-PR

“A gente que a equipe deles é qualificado, liderando o Campeonato paranaense. E penso que ofertamos o jogo a eles, dando gols e outras oportunidades. Nos viemos a melhorar bem depois do início do jogo. A verdade é que o adversário nem precisou fazer tanta força para nos vencer, porque tivemos um numero de jogadores muito abaixo do que podem render, e taticamente o time funcionou muito pouco. Então, é parabenizar o Operário pela vitória, porque vieram aqui e ganharam, com supremacia. Precisamos reconhecer quando o oponente é melhor”

“Temos de entender a competição que estamos disputando. A Série B é isso, com times cascudos e competitivos, e nós precisamos agregar isso ao nosso trabalho. E hoje sofremos na carne o que iremos encontrar ao longo da Segunda Divisão”

Escalação

“Criamos algumas alternativas. Eu tentei o Morato por dentro em dois jogos e não funcionou, e no segundo tempo contra o Botafogo, o Pec foi bem nessa função. O Marquinhos está voltando de lesão e o Sarrafiore, que chegou agora e não aguentaria o jogo todo. Eu inclusive testei o Gabriel por dentro e deu certo durante a semana. Já o Figueiredo é um jogador que joga pela esquerda, vinha treinando muito bem, tem força física e pisa bem na área. Então, penso que taticamente não mexemos tanto no time. Mas, da maneira que iniciamos a partida, qualquer escalação daria o mesmo resultado, já que entramos sem intensidade e nível de marcação. O problema não foram as peças, e sim, a técnica neste duelo de hoje”

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