Marcelo Chamusca analisa gol sofrido pelo Botafogo na estreia da Série B: “Foi um erro defensivo e faltou atenção para o rebote”

O Botafogo empatou, nesta sexta-feira (29), em 1 a 1 com o Vila Nova, em Goiânia, pela rodada inaugural da Série B do Campeonato Brasileiro, e somou um ponto no primeiro jogo da competição. Porém, o time teve muitas oportunidades de sair de campo com a vitória e ficou por quase metade da partida com um a mais. E o técnico Marcelo Chamusca analisou o confronto e o gol sofrido pelo Alvinegro.

“Houve, de fato, um erro defensivo. Porque não pode o adversário, com um jogador a menos, ter um atleta livre na entrada da área para finalizar da forma que ele chutou. A gente estava olhando no vestiário o que aconteceu na questão do posicionamento e faltou atenção para que tivéssemos o rebote mais bem posicionado para que o atleta do Vila Nova não finalizasse com tanta liberdade como ele fez”, disse Chamusca, sobre o tento do clube goiano.

Em relação ao segundo tempo, o treinador comentou a entrada de Chay, reforço vindo da Portuguesa, que deu assistência para Rafael Navarro balançar as redes e deixar tudo igual no Estádio Onésio Brasileira Alvarenga. “Gostei da estreia dele. Teve pouco tempo de adaptação ao modelo de jogo, mas já exercia função parecida na Lusa, se comparado ao que o Marco Antônio vem fazendo. Ele também tem uma característica de jogar como 10, por dentro, se sente melhor quando recebe entrelinhas. Tem essa capacidade de giro, achar um passe para o companheiro”, completou.

Agora, o Botafogo terá uma semana de preparação e treinos para o duelo diante do Coritiba, no próximo sábado (5), às 21h, no Nilton Santos, válido pela segunda rodada da Segunda Divisão do Brasileirão. Já que desperdiçou a chance de começar ganhando no competição nacional, o Glorioso precisa bater os paranaenses se quiser não se distanciar do G-4 e seguir firma no propósito de volta à elite do futebol.

Confira outras resposta do técnico Marcelo Chamusca na entrevista coletiva:

Substituições necessárias

“As substituições foram feitas levando em consideração o aspecto físico. Tanto Ronald como o Marco Antônio já acusavam uma queda de performance, principalmente o Ronald. Ele já estava com um pouco de dificuldade de pressionar a saída do adversário e de recompor. O Marco Antônio a mesma coisa. A gente colocou os dois jogadores, Felipe o Marcinho, com o intuito melhorarmos o nosso jogo ofensivo e ter jogadores descansados que pudessem pressionar, já que o adversário estava com um atleta a menos, com mais qualidade e agressividade. Essa foi a intenção das substituições”