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Capital Fluminense

Ministério Público denuncia responsáveis por apresentar estudo de impacto ambiental falso para o licenciamento do Autódromo de Deodoro

Além disso, dois empresários também foram denunciados

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Projeto do Autódromo de Deodoro - Foto: Reprodução/Internet
Projeto do Autódromo de Deodoro - Foto: Reprodução/Internet

O Ministério Público do Rio denunciou duas pessoas e uma empresa por apresentarem estudo e relatório de impacto ambiental falsos no processo para licenciamento do Autódromo de Deodoro, na Zona Oeste da Capital Fluminense.

A empresa denunciada, Terra Nova Escritório de Projetos Ambientais, coordenada pelos também denunciados Diego Rafael dos Santos Peixoto e Camilo Pinto de Souza, foi contratada pela Rio Motorpark para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) necessários para a construção do autódromo.

O estudo apresentado por eles foi analisado por diversos órgãos técnicos, que identificaram várias omissões e informações falsas, como a inconsistência na análise das alternativas locacionais, ausência de exame detalhado da hidrografia e do apontamento sobre a existência de Área de Preservação Permanente (APP), além de conter obscuridade quanto aos impactos socioeconômicos.

Várias reuniões entre os órgãos públicos e representantes da empresa foram realizadas para questionar e sanar tais omissões. Mas, mesmo após os denunciados Camilo e Diego tomarem ciência e corrigirem alguns pontos falsos e omissos, os réus se mantiveram inertes e resistentes.

Entre os órgãos que apontaram as ilegalidades está o Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

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