Moradores de Realengo participam de projeto social na Zona Oeste do Rio

A Prefeitura do Rio, através da Secretaria de Ação Comunitária, realiza neste sábado (27), o programa “Favela com Dignidade”, em Realengo, Zona Oeste da cidade. A ação reúne diversas secretarias e órgãos públicos, com oferta de serviços gratuitos para moradores. Dentre eles, inscrição no Programa Minha Casa, Minha Vida, vacinação e isenção para 2ª via de documentos.

Mirele Farias é moradora da comunidade Parque Ideal e contou sobre os impactos da ação em sua vida. “Eu vim aqui buscar a isenção da minha identidade e me inscrever no projeto Minha Casa Minha Vida. Isso vai beneficiar muitas coisas. Minha casa está muito ruim. Eu estou precisando. Eu não estou podendo pagar o Duda da identidade e, por isso, estou participando dessa ação”, disse a moradora.

O evento acontece de 9h as 15h, na Rua Pedro Gomes, nº3, em frente à Associação de Moradores.

Greice Lima, Presidente da Associação de Moradores da Comunidade Parque Ideal contou sobre os benefícios da ação. “Para os moradores é de extrema necessidade porque tudo para eles é longe. Somos contemplados com tudo isso e estamos gratos. Eles estão procurando bastante o CRAS, Minha Casa Minha Vida e vacinações”, explicou o presidente.

A iniciativa tem como objetivo garantir e facilitar o acesso aos serviços públicos a comunidades com menores Índices de Desenvolvimento Social.

Além dos serviços que são oferecidos durante a ação comunitária em Realengo, neste sábado, a Prefeitura revelou que iniciou intervenções para a melhoria da qualidade de vida na região. Dentre elas, a manutenção do sistema de iluminação, limpeza de ruas e retirada de fios soltos.

A Secretaria de Ação Comunitária, Marli Peçanha, reforçou o objetivo da ação. “A principal importância é devolver dignidade para as pessoas que mais precisam, principalmente os mais vulneráveis, aqueles que não tem condição de ir a uma secretaria, a uma prefeitura para ter os seus direitos respeitados. A ideia de ter criado o programa é devolver serviços para os que mais precisam e não são inseridos na cidade e não tem condições de buscar esses serviços”, explicou a secretária.