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Capital Fluminense

Morte de engenheira Patrícia Amieiro completa 14 anos 

O primeiro júri sobre a morte de Patrícia Amieiro aconteceu em 2019. No entanto, com o surgimento de uma nova testemunha no ano de 2020 o caso acabou sendo reaberto.

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Patrícia Amieiro
A família da engenheira aguarda a definição da Justiça sobre um possível novo julgamento do caso.

A morte da engenheira Patrícia Amieiro – que desapareceu no mês de junho de 2008, após o carro em que ela estava ser atingido por tiros efetuados por agentes da Polícia Militar completa 14 anos, nesta terça-feira (14).

A família da engenheira aguarda a definição da Justiça sobre um possível novo julgamento do caso. Na opinião de Adryano Amieiro, irmão de Patrícia, essa é a única maneira de família conseguir justiça.

“Hoje é uma data muito triste pra gente. Além de completar 14 anos do caso da minha irmã, Patrícia Amieiro, o meu pai ainda fazia aniversário nesse dia. Tudo o que a gente pede é agilidade na Justiça. No dia 30 de junho vai ser julgado se o caso vai a novo júri popular. Nós queremos que esse caso vá a júri popular, caso contrário, vai ser dado alvará pra todo mundo sair matando e escondendo os corpos. Nós exigimos justiça o mais rápido possível”

A questão será tratada no final do mês pelo Tribunal de Justiça do Estado. No início de maio, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu adiar o julgamento.

Morre pai de Patrícia Amieiro Foto:Reprodução

O adiamento atende a um pedido feito pela defesa dos policiais militares envolvidos na morte de Patrícia. A relatora do caso será a desembargadora Elizabeth Alves de Aguiar.

O primeiro júri sobre a morte de Patrícia Amieiro aconteceu em 2019. No entanto, com o surgimento de uma nova testemunha no ano de 2020 o caso acabou sendo reaberto.

A Justiça do Rio aceitou um pedido do Ministério Público do Estado e acolheu o novo depoimento que alterou os rumos do julgamento sobre a morte da engenheira.

A após o depoimento o judiciário fluminense aceitou o recurso para a realização de um novo júri. Caso a solicitação seja negada, o caso será arquivado e a decisão de 2019 será mantida.

Na ocasião, dois policiais militares foram condenados a três anos de prisão e 60 dias-multa por fraude processual. Outros dois policiais foram absolvidos.

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