Rio
Moscas e baratas: fábrica clandestina de salgados abastecia barracas de rua no Rio
Diversos bairros das zonas Norte, Sul e Oeste, incluindo Tijuca, Barra da Tijuca, Leblon e Copacabana recebiam os salgados da fábrica
Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) e da 32° DP (Taquara), fecharam uma fábrica clandestina de salgados árabes no Andaraí, na Zona Norte do Rio. O local era responsável pela produção e distribuição dos alimentos em barracas de rua em diversos bairros das zonas Norte, Sul e Oeste.
Os policiais encontraram o local em condições insalubres, com a presença de insetos como moscas e baratas. Os alimentos estavam expostos à sujeira e ao calor, sem qualquer controle sanitário. Bairros como Tijuca, Barra da Tijuca, Leblon e Copacabana recebiam os salgados da fábrica. Ao todo, cinco barracas foram apreendidas: quatro na Tijuca e uma em Copacabana.
Durante a ação, os agentes encontraram oito estrangeiros de origem síria e os encaminharam à Decon para prestarem depoimento.
O delegado Wellington Vieira, da Delegacia do Consumidor, detalhou as falhas que os agentes observaram na produção dos alimentos.
“A fábrica foi interditada porque as condições sanitárias de higiene eram precárias e os alimentos que eram produzidos estavam contaminados. Por isso a Polícia Civil está investigando, já temos oito pessoas presas, e agora estamos tentando chegar nos donos dessa fábrica”, disse o delegado.
Nenhuma das mercadorias possuía etiquetas de identificação, data de validade ou qualquer tipo de registro. Além disso, de acordo com a Decon, o local de armazenamento dos alimentos era completamente irregular.
Fábrica foi interditada em 2024
A fábrica clandestina foi alvo da Vigilância Sanitária em 2024. Na época, os agentes interditaram o local, que voltou a operar ilegalmente sem autorização dos órgãos competentes. A ocorrência segue em andamento.