Mulheres que se destacam em mercados de maioria masculina

As mulheres vêm conquistando seu espaço há muito tempo. Hoje em dia, lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive em áreas de maioria masculina. Não é raro ver mulheres em cargos de presidência em grandes empresas, mulheres conquistando medalhas no skate ou até mesmo mulheres no poker.

Não é mais tão difícil de se encontrar caminhoneiras, aviadoras, políticas e tantas outras áreas que, há não muito tempo atrás eram exclusivamente masculinas. Confira algumas mulheres que se destacam em diversas áreas.

Mulheres CEO

Nossa sociedade não se surpreende mais com mulheres presidindo grandes empresas. Há muito que elas já assumem seus próprios negócios e está mais do que demonstrado que a competência para gestão não está relacionada ao gênero.

A empresária Luiza Trajano, provavelmente, é o maior exemplo de uma grande empreendedora que transformou uma empresa familiar (criada por sua tia) em uma grande rede de lojas e de outras empresas que fazem parte de sua holding. 

Ano passado, a revista Forbes apontou Luiza Trajano como a mulher mais rica do Brasil. Sua liderança à frente desse conglomerado foi responsável para que a Magazine Luiza crescesse a tal ponto. Hoje, o mercado se inspira em muitas das inovações implantadas pela rede.

Mulheres no skate

Outro tabu que foi quebrado de vez foi a predominância masculina no skate. Apesar de o Brasil e o mundo já terem tido outras grandes mulheres neste esporte, como Karen Jonz e Letícia Bufoni, que também se destacaram muito, este ano fomos presenteados com uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio com a skatista Rayssa Leal.

Nascida em 2008 e vinda de uma nova geração, Rayssa felizmente não teve que lidar com tantas limitações de gênero na sociedade. A atleta começou no skate logo cedo, com apenas seis anos de idade. Um pouco depois, aos oito, ganhou o apelido de “fadinha do skate”, por causa de um vídeo viral em que ela aparecia fazendo manobras fantasiada de fada.

Com muito apoio e estímulo de seus pais, foi competir profissionalmente e hoje, com apenas 13 anos, tornou-se uma mulher que se destaca em seu meio e teve a honra de trazer uma medalha de ouro à seu país, provando que lugar de mulher também é na pista de skate.

Mulheres na onda

A surfista profissional Maya Gabeira, é outra mulher que se destaca em uma carreira de predominância masculina. Ela é uma big rider (surfista que gosta de pegar ondas grandes). Seus feitos, até agora, são para poucos.

Maya Gabeira é muito conhecida no meio. Conquistou vários troféus ao redor do mundo e é pentacampeã do Billabong XXL Global Big Wave Awards na categoria “melhor performance feminina”. Começou no surf aos 14 anos e no ano seguinte já  competia. 

Em 2008, foi a primeira mulher a surfar sobre as ondas do mar do Alasca. Mesmo após um grave acidente em 2013, quando tentou bater seu recorde de maior onda surfada em Nazaré (Portugal), Maya conseguiu se recuperar e realizar a façanha de entrar para o Guinness Book como a primeira mulher a surfar uma onda ilimitada (surfou uma onda de 20,7 metros).

Mulheres no poker

Mulheres jogando os mais diversos carteados, inclusive poker, já não é mais nenhuma novidade. Entretanto, são poucas as que resolvem se tornar jogadoras profissionais de poker. 

No Brasil, temos muitas mulheres no poker que pouco a pouco conquistaram seu espaço, tornaram-se profissionais e se destacaram no meio. Uma delas é Vivi Saliba que prova que as mulheres no poker também arrasam. Conheceu o jogo quando tinha apenas 12 anos. Quando completou 17 anos, seu pai a levou para conhecer um clube de poker, aprendeu sobre mãos de poker e, a partir daí, ela começou a estudar o jogo e não parou mais.

Em 2019, se tornou a primeira brasileira a chegar em uma mesa final da WSOP (World Series Of Poker), o maior evento de poker do mundo que acontece todos os anos em Las Vegas. Ficou em quarto lugar e recebeu o prêmio de US$308.888,00.

E este feito não foi em um torneio de poker exclusivo para mulheres, mas em uma competição mista. Seja no poker, no mar, numa grande empresa, ou em uma pista de skate, o lugar de uma mulher é onde ela possa exercer o seu potencial e as suas aptidões da melhor maneira possível.