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Município do Rio realiza varredura vacinal contra o sarampo

Recomendação da OPAS, estratégia visa verificar situação de imunização de 16 mil crianças

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Município do Rio realiza varredura vacinal contra o sarampo

Mapear, vacinar, prevenir: esse é o tripé que fundamenta a varredura vacinal contra o sarampo, estratégia que está sendo adotada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio, seguindo orientação da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), para aumentar a cobertura vacinal contra a doença na capital e conter eventuais surtos. De 1º a 20 de dezembro, as equipes da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde da SMS irão de casa em casa nos bairros com risco epidemiológico do sarampo, para verificar a situação vacinal de 16 mil crianças que possam estar desprotegidas contra a virose.

“Queremos varrer o risco do sarampo no Município do Rio e, para isso, pensamos estratégias e aplicamos todos os recursos possíveis. A vacina do sarampo está constantemente disponível nos postos e, este ano, já promovemos a campanha de atualização de caderneta de vacinação. Agora vamos bater de porta em porta para garantir que as crianças cariocas estejam imunizadas”, reforça o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Os agentes de saúde estão visitando os bairros do Santo Cristo, Manguinhos, Rio das Pedras, Recreio e Bangu procurando por crianças entre seis meses a 4 anos de idade que ainda não tomaram as doses da tríplice viral (vacina que previne sarampo, caxumba e rubéola) recomendadas para cada faixa etária. Esse trabalho de busca ativa, que irá até o dia 20 de dezembro, ocorre das 8h às 17h.

“Ao identificarmos uma criança não protegida, ela pode receber a dose na sua própria casa, com a equipe que está realizando a visita. O objetivo é justamente facilitar o acesso à imunização. Por isso, pedimos a colaboração da população carioca dessas localidades para receber nossos agentes, apresentar a caderneta vacinal dos seus filhos e, assim, caminharmos para um Rio sem sarampo”, ratifica Soranz.

O público-alvo principal da varredura é crianças de seis meses a 4 anos, mas as equipes também estão vistoriando as cadernetas de crianças e adolescentes até 14 anos, para orientar os pais quanto à atualização. Além disso, a varredura também é conduzida pela equipe de Divisão de Vigilância em Saúde (DVS) da área para acompanhar o cenário epidemiológico do território e identificar possíveis casos de sarampo.

“Nós buscamos saber quantas pessoas residem em cada casa visitada e se alguma delas teve sintomas de sarampo, como febre, tosse, coriza e manchas na pele recentemente. Se sim, a equipe da DVS abre uma investigação epidemiológica para continuar acompanhando o caso”, explica Michele Faria, enfermeira da Divisão de Vigilância em Saúde da região do Centro.

O esquema vacinal da tríplice viral é composto por doses aos seis, aos 12 e entre 15 meses e 4 anos de idade, sendo essa primeira ofertada como adicional. Em caso de dúvidas, a orientação aos pais é procurar a sua unidade de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) de referência, levando a caderneta de vacinação da criança. A coordenadora do Programa de Imunizações da SMS, Nadja Greffe, pede o apoio e a contribuição da população nessa importante ação.

“Nós estamos com as equipes de Saúde da Família percorrendo os territórios, buscando cada casa, cada criança que ainda não esteja vacinada. Pedimos a colaboração de toda a população para receber as nossas equipes, porque a vacinação é uma forma importante de proteger as crianças e de varrermos o sarampo da nossa cidade”, conclui Nadja.

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