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Não era medalha. Rebeca Andrade explica choro e o que buscava na Olimpíada
Ginasta brasileira se emociona ao conquistar a medalha de ouro no solo e se torna a maior medalhista olímpica do BrasilRebeca Andrade emocionou o mundo ao conquistar a medalha de ouro na prova de solo nas Olimpíadas de Paris 2024, Na manhã desta segunda-feira (5). A ginasta brasileira, que já havia garantido duas pratas e um bronze nesta edição dos Jogos, se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com um total de seis medalhas.
Após sua apresentação, Rebeca foi vista chorando e, em entrevista, explicou o motivo das lágrimas. A brasileira disse que queria sair do Jogos, em primeiro lugar, sem nenhuma lesão.
“O choro foi porque eu terminei a competição inteira. Orei para que eu aproveitasse, voltasse sem me lesionar, sem nada de ruim acontecer. Não acredito, mas acredito porque foi o que pedi para Deus. Terminei com chave de ouro, estou explodindo”, disse a ginasta em entrevista à TV Globo.
Rebeca Andrade superou três cirurgias
Rebeca Andrade, de 25 anos, teve uma trajetória marcada por superações, incluindo três cirurgias no joelho direito. Sua performance no solo, que lhe rendeu a nota de 14.166, superou a americana Simone Biles, que ficou com a prata, e Jordan Chiles, que levou o bronze.
A ginasta também comentou sobre sua participação na trave, onde ficou em quarto lugar. “Mesmo com algumas falhas na trave, eu segurei firme. Fiz o meu melhor tanto na trave quanto no solo e o ouro veio. Estou muito orgulhosa de mim, das mulheres e de tudo que estamos construindo”, afirmou Rebeca.
Com essa conquista, Rebeca Andrade se isolou como a maior medalhista olímpica do Brasil, superando os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que possuem cinco medalhas cada. A ginasta ainda deixou em aberto a possibilidade de competir nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028.