Uma reportagem do Intercept Brasil deste domingo revelou novas conversas do coordenador da Lava Jato, Deltan Dellagnol e procuradores da operação, em um grupo do Telegram, intitulado de “Filhos do Januario 3”.
No chat, Dellagnol concorda com a denúncia do Ministério Público Federal de que Flávio Bolsonaro tinha um esquema de corrupção no seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), antes de se tornar senador.
De acordo com os procuradores do MPF, o esquema controlado pelo assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, empregava funcionários fantasmas e em contrapartida, recolhia parte do salário.
Mas, ao comentar o caso no grupo, Dellagnol demonstra preocupação com o rumo da investigação. Segundo ele, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, poderia não prosseguir com o caso por pressões políticas do presidente Jair Bolsonaro. Além disso, o juiz também queria ser indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF). E, até hoje, não há qualquer indícios de que Moro tenha tomado alguma providência sobre o caso.
Confira um trecho da conversa vazada:
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