A reação do Papa Leão XIV ao ser aplaudido por jornalistas

Logo ao entrar na Sala Paulo VI, no Vaticano, Papa Leão XIV foi recebido com uma longa salva de palmas de mais de dois mil jornalistas de diferentes países. O que ninguém esperava era a resposta bem-humorada do pontífice: “Ouvi dizer que aplausos no começo não importam, o importante são os do fim”. A frase arrancou risos imediatos e quebrou o clima tenso que ainda pairava sobre Roma após o funeral de Papa Francisco.

A audiência desta segunda-feira (12) reuniu os profissionais que cobriram os últimos momentos do antigo pontífice e o Conclave que resultou na eleição de Leão XIV. A ocasião foi marcada não apenas pelo bom humor do novo Papa, mas também por um discurso firme em defesa da liberdade de imprensa.

O que mais marcou o discurso de Papa Leão XIV?

Durante os cerca de 12 minutos de fala, Leão XIV fez questão de condenar censuras e perseguições a jornalistas, classificando o jornalismo como “essencial para a humanidade, não só como fonte de informação, mas como expressão de cultura e consciência coletiva”.

O momento mais comovente veio com o apelo direto pela libertação de repórteres presos em zonas de guerra ou sob regimes autoritários. “As palavras devem ser desarmadas para que o mundo seja desarmado”, disse, sendo imediatamente aplaudido de pé.

Como foi a recepção dos jornalistas ao novo Papa?

O clima da audiência foi de respeito, emoção e surpresa com o carisma espontâneo de Leão XIV. Após o discurso, ele se aproximou da primeira fila, distribuiu lembranças do Vaticano, tirou uma selfie com uma jornalista que lhe ofereceu uma pashmina e abençoou um idoso em cadeira de rodas — cenas que rapidamente circularam nas redes sociais.

Entre os presentes estava o jornalista Rodrigo Craveiro, representando o Correio Braziliense, a TV Brasília, a Rádio Tupi e a TV Alterosa, que acompanhou a cobertura em Roma desde os últimos dias do Papa Francisco até a escolha do novo líder da Igreja Católica.

A fala de Leão XIV, marcada por humanidade e firmeza, encerrou um capítulo histórico para o Vaticano — e deu início a um novo ciclo com forte sinal de diálogo com a imprensa.