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O Rio nas mãos de quem?

Eleitor deve apostar na experiência para as eleições municipais deste ano

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Foto: (Super Rádio Tupi)

Foto: (Super Rádio Tupi)

Todas as eleições são importantes numa democracia. Elas expressam o ápice, o apogeu, da cidadania: o voto! A opção e escolha. Neste ano, a Covid-19 torna o pleito ainda mais complexo. A cidade, que tem o turismo como um de seus pilares econômicos, precisará de um prefeito capaz de gerir com criatividade e, claro, muita competência.

É neste cenário que Eduardo Paes (DEM) desponta como favorito para levar este primeiro turno (e segundo também). Mas por qual razão? Experiência. Na sombra do que foi a surpresa da vitória de Wilson Witzel no Governo do Estado em 2018, o povo carioca teme o “novo” e deve apostar em Paes. Foi com esse discurso que o ex-prefeito embasou a campanha no rádio e na televisão do início ao fim.

Marcelo Crivella (Republicanos) voltou a tomar a segunda posição nas últimas pesquisas divulgadas neste sábado (14). Muito pela ampla utilização da imagem e discurso do presidente Jair Bolsonaro, que vestiu a camisa do atual prefeito, e pela grande representatividade da direita política, surfando a onda do momento.

Martha Rocha (PDT) e Benetida da Silva (PT), mesmo no desalinho da esquerda na política nacional, também apresentam boas chances de levar a segunda vaga para o próximo turno. Caso nenhuma das duas avance, ficará ainda mais claro o quanto PDT e PT se prejudicam. Algo parecido com o que aconteceu com Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), em suas devidas proporções. Os presidenciáveis não levaram e viram Bolsonaro, na direita unificada, conquistar o posto numa campanha histórica.

Luiz Lima (PSL) até cresceu na disputa e, apesar de remota, tem suas chances de avançar à próxima etapa. Lima, com apoio do presidente Bolsonaro, poderia ter sido um adversário mais indigesto para Eduardo Paes. Isso porquê não conta com a rejeição que Crivella tem, de 62% do eleitor. Por outro lado, continuaria a enfrentar dificuldades para conquistar eleitores pelo discurso que carrega: “diferente disso tudo que está aí”, contexto que o carioca viu muito recentemente…

No fim das contas, Paes quer Crivella como adversário. Benedita seria bem aceita. Martha Rocha não.

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