Rio
Obra da Leopoldina é interrompida e futuro do projeto é incerto
Empresa responsável pela reforma da estação alega falta de repasse da prefeitura; valor da dívida ultrapassa R$ 7 milhões
A obra de restauração da Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro, foi interrompida este mês, menos de um ano após seu início. Segundo a empreiteira Concrejato, responsável pelo projeto, a prefeitura do Rio não realizou os pagamentos acordados, o que motivou a paralisação das atividades.
A última parcela repassada pela prefeitura foi em novembro de 2024, e a dívida atual chega a R$ 7,8 milhões, segundo apuração do RJ2. A reforma, orçada em mais de R$ 72 milhões, foi paralisada no mês passado. Nos últimos dias, a empresa iniciou a remoção de materiais e limpeza do local, sinalizando o abandono temporário da obra.
Por que a obra da Estação Leopoldina foi paralisada?
A Prefeitura do Rio informou que a suspensão dos pagamentos ocorreu após denúncias de possíveis irregularidades trabalhistas por parte da empreiteira, que estariam colocando os operários em risco. A Concrejato, no entanto, nega as acusações, alegando que não há pendências trabalhistas nem registros formais de problemas de segurança.
O projeto de restauração fazia parte da contrapartida do município após a cessão do terreno de 125 mil m², que pertencia à União. A revitalização foi formalizada em fevereiro de 2023, após negociações em Brasília, com o compromisso da prefeitura de arcar com a reforma da estação.
O que estava previsto no projeto da nova Estação Leopoldina?
Além da recuperação estrutural do prédio centenário — que passaria a se chamar Estação Barão de Mauá —, o projeto previa a construção de diversos equipamentos públicos, como:
- Um centro de convenções
- A Cidade do Samba 2, para escolas da Série Ouro
- 700 unidades do Minha Casa, Minha Vida
- Uma Clínica da Família
- Uma escola pública no modelo GET (Ginásio Experimental Tecnológico)
Contudo, ainda não há definição sobre o custeio dessas obras adicionais, nem sobre o uso final do espaço após a conclusão da reforma da estação.
Nesta segunda-feira (9), o Ministério da Gestão e da Inovação e a prefeitura anunciaram um acordo com o BNDES, que agora ficará responsável pela elaboração de estudos técnicos, jurídicos e econômicos para orientar as melhores alternativas de uso do imóvel.
A expectativa é que, com a concessão à iniciativa privada, a maior parte dos investimentos e a produção dos estudos técnicos fiquem sob responsabilidade do setor privado. Não está prevista a transferência de recursos financeiros da União para o município.

MONICA SEIXAS
11 de junho de 2025 em 13:00
O PREFEITO EDUARDO PAES VISA, APENAS, CAPTACAO DE INVESTIMENTOS PRIVADOS E DESTINACAO DE MONTANTE FINANCEIRO DA UNIAO PARA A PREFEITURA, ALEGANDO BENEFICIOS PARA O MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO.
GOVERNA COM O EMPRESARIADO.
SUSPENDEU OS PAGAMENTOS A EMPRESA CONCREJAT, PARALISANDO A RESTAURACAO DA ESTACAO DA LEOPOLDINA, ALEGANDO TER RECEBIDO DENUNCIAS TRABALHISTAS CONTRA A EMPRESA.
A CONCREJAT NEGOU AS ACOES TRABALHISTAS.
A CONLURB NAO LAVA AS RUAS , NAO HA HIGIENIZACAO DIARIA DOS CAMINHOES DE LIXO, IRRESPIRAVEIS PARA OS GARIS E A CIDADE INFESTADA DE MOSQUITOS, HA ANOS E A PREFEITURA NAO UTILIZA OS FUMACES DA COMLURB.
OS MOTORISTAS DE ONIBUS EXERCEM DUPLA FUNCAO, MOTORISTA E TROCADOR, SENDO PROIBIDO ATRAVES DE LEI MUNICIPAL, APROVADA NA CAMARA DE VEREADORES E SANCIONADA PELO EX PREFEITO, MARCELO CRIVELLA.
O IPTU, VALORES EXORBITANTES, CALCULADO COM BASE NO VALOR VENAL DO IMOVEL, OU SEJA, AVALIACAO DA PROPRIA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA.
PROIBIDO POR LEI FEDERAL.
A PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO TROCA CARTAO DO TRANSPORTE PUBLICO COM FREQUENCIA.
BILHETE UNICO, RIO CARD, RIOCARD +
MONICA SEIXAS
RIO DE JANEIRO- RJ