Rio
Operação no Turano termina com prisão de criminoso ligado a ataque a delegado
Ação da Polícia Civil também mirou grupo que tentou invadir mansões após fuga pelo Parque Lage
A Polícia Civil do Rio realizou uma operação no Morro do Turano, Zona Norte da cidade, nesta segunda-feira (26), que resultou na prisão de dois criminosos. Um deles é apontado como o último envolvido na tentativa de latrocínio contra um delegado, ocorrida em fevereiro deste ano, no bairro da Gávea.
A ação também teve como objetivo aprofundar a investigação sobre uma quadrilha que tentou invadir residências de luxo após atravessar a mata do Parque Lage.
Como a polícia chegou até os suspeitos no Morro do Turano?
A operação foi conduzida por agentes da 15ª DP (Gávea) com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), após três meses de investigação que conectaram dois crimes distintos: a tentativa de assalto ao delegado e a invasão frustrada a residências no Jardim Botânico. O trabalho de inteligência incluiu monitoramento de dados telemáticos e vigilância contínua, permitindo a localização dos suspeitos.
O criminoso preso nesta segunda era o único que ainda estava foragido no caso do delegado. Segundo a polícia, ele foi localizado escondido no Turano e capturado sem confronto. Os outros dois integrantes da ação criminosa já estavam fora de circulação — um foi morto durante o crime e o outro preso em abril.
O que foi descoberto sobre a invasão?
Nas investigações relacionadas ao segundo crime, agentes revelaram que oito criminosos armados e encapuzados desceram pela mata do Parque Lage com o objetivo de roubar mansões da região. A tentativa de assalto foi frustrada após o alarme de uma residência disparar, fazendo com que o grupo fugisse e permanecesse escondido até a madrugada seguinte.
Um dos detidos na ação desta segunda-feira atuava como “batedor” da quadrilha, com a função de identificar possíveis bloqueios policiais no caminho de fuga. Ele confessou participação no crime e disse ter recebido R$ 1 mil pelo serviço.
A 15ª DP também confirmou que os demais membros da quadrilha são oriundos da comunidade dos Prazeres, na Região Central do Rio. As investigações continuam com o objetivo de identificar e prender os outros envolvidos.