País repercute manifestações pelo fim do isolamento social, em tempos de Pandemia, e pelo fechamento do Congresso

No último Domingo (19), várias manifestações foram registradas pelo Brasil. Entre as pautas estavam o pedido de reabertura do comércio e o fim de medidas de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. 

Em Brasília foram vistas também, mensagens que pediam o fechamento do Congresso, do STF e a volta do Ato Institucional número 5, usado no governo militar para punir opositores ao regime e cassar parlamentares. 

O presidente Jair Bolsonaro participou da manifestação na capital do país. 

Como a classe política, o Judiciário e a sociedade civil analisaram esta atitude do mandatário da nação?

A participação do Presidente Jair Bolsonaro nas manifestações de ontem, em Brasília repercutiram em todos os setores da sociedade.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de um inquérito para apurar a possível violação da Lei de Segurança Nacional em atos que pediram, neste domingo, a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do próprio Supremo. 

Em nota divulgada no início da tarde de hoje, Aras afirma que qualquer atentado à democracia afronta a Constituição e a Lei de Segurança Nacional.

O cientista político, Guilherme Carvalhido, faz uma análise do ato deste final de semana.

Para o economista Gilberto Braga a ação do presidente pode comprometer a instabilidade econômica do país.

Na manhã desta segunda-feira (20), após a turbulência causada pela participação e pela fala durante ato em Brasília, o presidente Bolsonaro, na porta do Palácio do Planalto, repreendeu um apoiador que gritava pelo fechamento do STF. 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), diz que não vai entrar em conflitos, e que neste momento de crise, o importante é criar estrutura para auxiliar governos e salvar vidas.