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Economia

Páscoa mais salgada no Rio: alimentos registram aumento de até 43% nos últimos 12 meses

Preço do bacalhau subiu cerca de 16% em um ano de acordo com levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida com base no IPCA, índice do IBGE

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Páscoa
Páscoa (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

Faltando apenas 15 dias para a Páscoa, a previsão é de que os alimentos tradicionalmente consumidos durante a celebração estarão mais caros. De acordo com levantamento feito pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, a inflação de alguns alimentos superou o índice geral de inflação acumulado nos últimos 12 meses no país, que subiu 5,60%.

No Rio de Janeiro, as maiores altas no último ano foram registradas em itens como cebola (+43,10%), batata-inglesa (+20,45%), chocolate e achocolatado em pó (+18,82%) e o tão desejado bacalhau (+15,94%). Outras categorias de alimentos típicos da Páscoa, como chocolates em barra e bombons, vinho, azeite e pescados, registraram altas de 12,13%, 10,88%, 9,03% e 6,38%, respectivamente.

“Apesar de o câmbio refletir parcialmente a pressão sobre os preços, já que produtos importantes da cesta de Páscoa são importados, como bacalhau e vinho, há adicionalmente o fenômeno da inflação sazonal neste período de Páscoa. Ou seja, a demanda por produtos que compõem os pratos da ceia, como batata, cebola e tomate, tende a subir devido a maior procura. Este mesmo fenômeno da inflação sazonal afeta o chocolate, por exemplo, tão buscado nesta época”, explica Durval Meirelles, professor de Economia da Universidade Veiga de Almeida.

Na contramão da inflação, poucos itens tiveram queda no preço no acumulado dos últimos 12 meses, como cenoura (-19,53%), tomate (-2,86%), açúcar refinado (-1,96%) e alho (-1,27%).

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