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Caso Marielle: pedido de vista adia decisão sobre prisão de Chiquinho Brazão

Não houve acordo para que os deputados abrissem mão de pedir vistas; caso pode voltar à pauta somente em 10 de abril

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Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

A decisão sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão foi adiada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) devido a um pedido de vista, na tarde desta terça (26). Isso gerou indignação entre os parlamentares do PSol, partido de Marielle Franco, e outras legendas de esquerda, como o PT.

Antes da sessão, não houve acordo para que os deputados abrissem mão de pedir vistas, o que atrasa a apreciação da matéria por duas sessões. Com isso, o caso só deve voltar à pauta em 10 de abril. “Adiar a votação desse relatório é um escárnio com a sociedade”, disse Rubens Pereira Jr (PT-MA).

A presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), explicou que foi tentado um acordo para abolir as vistas, mas não houve consenso.

O relator Darci de Matos (PSD-SC), em seu parecer, seguiu o entendimento do STF pela prisão preventiva de Brazão, apontado como um dos mandantes do crime ocorrido há mais de seis anos.

O pedido de vista foi solicitado por Gilson Marques (Novo-SC), que argumentou não entender a votação “em fogadilho”. “Fico pasmo com essa pressa, com esse afogadilho”, disse Marques. Sâmia Bonfim (PSol-SP) reagiu: “Pressa? Pressa? Faz seis anos desse crime bárbaro”. Há uma tentativa de acordo para que o caso volte à pauta amanhã, quarta-feira.

Apesar de a votação do relatório não ocorrer hoje, a defesa de Chiquinho Brazão terá a oportunidade de usar a palavra. O próprio poderá falar por videoconferência, se desejar.

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