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Pedro Fernandes, secretário de Educação do RJ, é preso por suspeita de corrupção

Agentes da Polícia Civil também procuram pela ex-deputada federal, Cristiane Brasil. Contra ela foi expedido um mandado de prisão.

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(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

Foi preso, na manhã desta sexta-feira (11), o secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes, na segunda fase da Operação Cataraca. Ele ficará em prisão domiciliar já que, ao receber voz de prisão, apresentou um exame positivo de Covid-19.

O objetivo da ação é investigar supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio, durante a gestão de Pedro Fernandes na Secretaria Estadual de Tecnologia e Desenvolvimento Social nos governos de Sérgio Cabral e de Luiz Fernando Pezão, antes de assumir a Educação no governo Witzel.

Segundo as investigações, contratos firmados entre 2013 e 2018 custaram quase R$ 120 milhões aos cofres do estado. Sobre os serviços contratados, o Ministério Público afirmou que eram cobradas vantagens indevidas que variaram de 5% a 25% do valor acertado.

Agentes da Polícia Civil também procuram pela ex-deputada federal, Cristiane Brasil. Contra ela foi expedido um mandado de prisão. Agentes estiveram no prédio onde ela mora, em Copacabana, mas não a encontraram. Até a última atualização desta reportagem, ela não havia sido localizada. Outras três pessoas foram presas.

Ex-deputada federal, Cristiane Brasil (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 

Fachada do prédio em que Cristiane Brasil mora, na Zona Sul do Rio (Foto: Diana Rogers / Super Rádio Tupi)

Em nota, a  defesa de Cristiane Brasil afirmou que a denúncia não tem fundamento e que a ex-deputada federal está sendo tendo perseguição política. Já Pedro Fernandes afirmou que está à disposição das autoridades para esclarecimentos.

A Prefeitura do Rio respondeu por meio de nota que Cristiane Brasil foi secretária na administração de Eduardo Paes e nunca participou da gestão do atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella. O executivo municipal ressaltou que a Secretaria de Envelhecimento Saudável foi extinta no início da atual gestão, sendo recriada em 2019 com outro secretário à frente da pasta e não há contratos vigentes com a empresa citada.

A Prefeitura diz ainda que presta este esclarecimento, visto que demandas de jornalistas e matérias já estão sendo veiculadas de forma equivocada, atribuindo ao Ministério Público a participação da mencionada política nas duas gestões na Prefeitura (anterior e atual), o que não procede, bastando breve pesquisa para confirmar que ela integrou somente a gestão anterior.

*Matéria em atualização

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