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Brasil

Pesquisa aponta crescimento de 66% no desmatamento da Amazônia Legal

Os dados são do relatório mensal do instituto de pesquisa Imazon

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Os dados são do relatório mensal do instituto de pesquisa Imazon
(Foto: Ascom/ Sead)

Divulgado nesta sexta-feira, o relatório do instituto de pesquisa Imazon apontou um aumento, durante o último mês de julho, do desmatamento na chamada Amazônia Legal. Em comparação com o mesmo período de 2018, a elevação chega a 66%. O estudo ainda revela que, em apenas um mês, foi desmatada uma área de 1.287 km², o equivalente ao território do município do Rio de Janeiro.

Os números da pesquisa também mostram um acréscimo de 15% nos casos de desmatamento, entre os meses de agosto de 2018 e julho de 2019. Neste período, 5.054 km² da Amazônia legal desapareceram.

Segundo o relatório, a maior parte dos casos de desmatamento, cerca de 36%, foram registrados no estado do Pará. Já o estado do Amazonas foi o segundo colocado em registros, com aproximadamente 20% das ocorrências.

Outro dado revelou que 55% dos desmatamentos aconteceram em áreas privadas ou sob estágio de posse. Ainda de acordo com o estudo, 20% foram em assentamento, 19% em Unidades de Conservação e 6% em Terras Indígenas.

O instituto de pesquisa Imazon é uma associação sem fins lucrativos qualificada pelo Ministério da Justiça. O monitoramento da Amazônia para o estado é feito por intermédios de imagens de satélites, que reportam o ritmo de desmatamento e degradação da floresta mensalmente.

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