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Capital Fluminense

PF faz operação após suspeita de superfaturamento milionário na impressão de provas do Enem

Agentes apontam 'enriquecimento ilícito' de servidores do INEP

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Fachada Inep
Foto - Ed Alves/CB/D.A Press
Fachada Inep

Foto – Ed Alves/CB/D.A Press

A Polícia Federal realiza, na manhã desta terça-feira (07) a Operação Bancarrota em conjunto com a Controladoria-Gera da União. São cumpridos 41 mandados de busca e apreensão, no Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, além de ter sido determinado pela Justiça Federal o sequestro de R& 130 milhões das empresas e pessoas físicas envolvidas.

Entre os anos de 2010 e 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) contratou para realização do Enem, uma empresa que recebeu um total de R$ 728,6 milhões dos cofres públicos neste período. “Apurou-se o envolvimento de servidores do INEP com diretores da referida empresa, bem como com empresas de consultoria subcontratadas pela multinacional”, destacou a PF.

Os contratos sob investigação totalizaram um pagamento às empresas de R$ 880 milhões, desde 2010. Deste montante, estima-se que cerca de R$ 130 milhões foram superfaturados e destinados à organização criminosa, que é, segundo a Polícia Federal, “composta por empresários, funcionários das empresas envolvidas e servidores públicos”.

As investigações apontam para um enriquecimento ilícito de R$ 5 milhões dos servidores do INEP suspeitos de participação no esquema criminoso.

Os envolvidos são acusados de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, crimes da lei de licitações e lavagem de dinheiro, com penas que ultrapassam 20 anos de prisão.

A Super Rádio Tupi aguarda um retorno do INEP. Tão logo o posicionamento seja encaminhado, a reportagem será atualizada.

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