PM faz simulação de resgate de policiais feridos após megaoperação no Rio
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PM faz simulação de resgate de policiais feridos após megaoperação no Rio

A atividade acontece uma semana após a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, que deixou quatro agentes mortos e diversos feridos

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Polícia Militar - Créditos: milleni.photocanva

A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro realiza nesta quarta-feira (5) uma simulação de resgate de policiais feridos durante operações. A atividade acontece uma semana após a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, que deixou quatro agentes mortos e diversos feridos.

Imagens de câmeras corporais registraram o momento em que os agentes foram socorridos pelos próprios colegas durante os tiroteios com criminosos acusados de integrar o grupo liderado por Edgar Alves Andrade, o “Doca”, principal liderança do Comando Vermelho e chefe do tráfico de drogas na região.

Treinamento prepara policiais para agir em situações críticas

Durante as ações no Alemão e na Penha, os militares feridos receberam atendimento imediato com o uso de torniquetes, técnica aplicada para conter sangramentos e hemorragias provocadas por disparos de arma de fogo.

Esse tipo de procedimento faz parte do curso Stop the Bleed, promovido pela Secretaria de Estado de Polícia Militar por meio da Diretoria de Saúde Operacional. Desde outubro de 2023, mais de 10.800 policiais já foram capacitados para atuar como socorristas em situações de emergência.

O treinamento é ministrado na sede do Comando de Operações Especiais (COE), em Ramos, Zona Norte da capital. A corporação também conta com o apoio do Grupamento Especializado de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR), responsável pelo uso de ambulâncias blindadas no transporte de feridos.

Ambulâncias blindadas garantem socorro rápido e seguro

Atualmente, a Polícia Militar dispõe de duas ambulâncias blindadas equipadas como UTIs móveis, com ventiladores mecânicos, monitores, desfibriladores e cilindros de oxigênio. Os veículos foram adquiridos com investimento superior a R$ 2 milhões do Governo do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, o objetivo é preparar os agentes para prestar o primeiro atendimento de forma eficiente.

“Cada segundo é decisivo quando um policial é ferido em operação. Nosso objetivo é garantir que todo agente da Polícia Militar tenha o preparo técnico e psicológico necessário para prestar o primeiro atendimento com segurança e eficiência”, afirmou o coronel.

Balanço de feridos e mortos em 2025

De acordo com a Secretaria, 55 policiais militares foram feridos em serviço em 2025 em diferentes regiões do estado. Quarenta e oito deles não resistiram aos ferimentos.

Entre as vítimas da megaoperação realizada no último dia 28 estão os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, com 17 anos de corporação, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, que serviu por 14 anos na Polícia Militar.

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