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Patrulhando a Cidade

Polícia Civil mira quadrilha que falsificava documentos na compra de terrenos

Uma das vítimas perdeu R$ 200 mil para a organização criminosa

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Os presos são levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio
Os presos são levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio - Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi
Os presos são levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio

Os presos são levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio – Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi

A Polícia Civil realiza, na manhã desta quinta-feira (13), a Operação Terreno Alheio para desarticular uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos para venda fraudulenta de terrenos na Região dos Lagos e na Região Metropolitana do Rio. Até o momento, sete pessoas foram presas.

As investigações tiveram início em maio do ano passado, quando um homem compareceu a 66ª DP (Piabetá), informando que havia sido vítima de estelionatários e que na aquisição de um terreno em Cabo Frio havia sido lesado em R$ 200 mil.

Segundo as investigações, além de falsificar documentos, o grupo tinha como integrante uma escrevente de cartório de ofícios de notas. Essa escrevente, que já foi tabeliã substituta, se valia do cargo para emitir documentos falsos, localizar terrenos a serem alvos da quadrilha, além de dar total credibilidade a atuação dos criminosos, uma vez que à vítima era levada no interior do cartório, para que o negócio fosse concretizado.

“Essa organização criminosa era estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com o objetivo de obter altíssimas vantagens pecuniárias através de fraudes”, destacou o delegado Ângelo Lages.

O grupo que era chefiado por Pedro Gatto Júnior, que foi preso em casa, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Os terrenos vendidos fraudulentamente eram de alto valor comercial em Cabo Frio, próximos ao mar.

Os agentes ainda cumprem o último mandado de prisão e também os 14 de busca e apreensão.

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