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Polícia Federal realiza operação contra irregularidades em contratos da UFRJ

Até o momento, duas pessoas foram presas

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Viatura da Polícia Federal
Os agentes cumprem mandos de prisão e busca e apreensão - Foto: Tatiana Campbell/Super Rádio Tupi
Viatura da Polícia Federal

Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi

A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (8) a Operação ‘Pronta Emergência II’ que apura irregularidades em contratos públicos, celebrados pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A ação é um desdobramento da Operação Pronta Emergência, deflagrada em fevereiro deste ano.

A ação conta com a participação de 52 policiais federais. Duas pessoas foram presas temporariamente. Os agentes cumprem nove mandados de busca e apreensão na capital fluminense e em Niterói, Região Metropolitana.

As investigações indicam que servidores do Instituto, em troca do recebimento de vantagens indevidas, se associaram criminalmente aos empresários representantes das empresas favorecidas, a fim de direcionar diversas contratações.

Nas irregularidades verificadas na montagem dos processos de licitação estão: cotações fictícias, superfaturadas e com empresas integrantes da organização criminosa; elaboração de estudo técnico preliminar (ETP) pelas próprias empresas, sendo posteriormente preenchidos no IPUB/UFRJ; direcionamento da contratação mediante pagamento de vantagens indevidas aos servidores.

Além disso, há fortes indícios de que as empresas participantes do esquema pertencem aos mesmos indivíduos.

Os mandados foram expedidos pela 01ª Vara Federal Criminal do Rio e os investigados respondem pela prática dos delitos de organização criminosa, peculato e fraudes em licitação. Em um dos mandados de busca, a Polícia Federal apreendeu R$ 70 mil em espécie, só na casa de uma servidora do Instituto, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

Procurada pela Super Rádio Tupi, a UFRJ informou que a “reitoria repudia qualquer ação que atente contra os princípios que balizam a Administração Pública”. A Universidade disse ainda que “os procedimentos investigatórios são necessários e aguardamos a apuração dos fatos”.

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