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Rio

Polícia prende quadrilha acusada de fazer transações financeiras em nome de terceiros

Eles também faziam uso de aplicativos de investimentos para arrecadar lucros ilícitos

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Imagem de materiais roubados que foram recuperados
Foto: Divulgação/ PCRJ
Imagem de materiais roubados que foram recuperados

Foto: Divulgação/ PCRJ

Policiais civis da 35 ª DP (Campo Grande) prenderam em flagrante cinco pessoas acusadas de lesar clientes de instituições bancárias por meio do desbloqueio de cartões de crédito, principalmente na plataforma de pagamento PicPay. Eles também faziam uso de aplicativos de investimentos para arrecadar lucros ilícitos. A quadrilha foi capturada, nesta quarta-feira (23/06), em dois apartamentos no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, que contaram com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Polícia Civil, o grupo atuava por meio de aplicativos digitais. O investimento no mercado de criptomoedas também era uma das formas de arrecadação. As transações ilícitas, sejam por meio do PicPay, bitcoin, desbloqueio de cartões ou descoberta de dados por meio de aplicativos de empresas privadas de cobranças, permitiam que os autores pudessem operar sem deixar rastros.

Para efetuar as transações em plataformas de investimentos, os criminosos faziam uso de diversos chips de telefonia móvel. Em casos de prejuízos causados pela instabilidade do mercado, as vítimas, sem saber das operações, eram as únicas responsáveis por qualquer ônus, uma vez que as transações eram feitas com os dados pessoais delas .

Na ocasião da prisão, os policiais apreenderam dez cartões bancários, um passaporte, três notebooks, 36 chips de duas operadoras, dois terminais magnéticos de pagamento de cartões, um talão de cheques assinado e quatro folhas avulsas em nome de terceiros, nove telefones celulares e dois automóveis de luxo com documentos falsos provenientes do estado de Minas Gerais.

A polícia chegou à quadrilha durante investigação da delegacia de Campo Grande sobre clonagem de cartões bancários. Os três homens e as duas mulheres irão responder pelos crimes de receptação e de associação criminosa. Eles foram encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

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