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Bombeiros são presos em operação da PF contra o tráfico de animais silvestres

Um dos bombeiros foi preso quando chegava para trabalhar como plantonista no Hospital Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido

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Cobra apreendida durante operação em Niterói
Cobra apreendida durante operação em Niterói. Foto: Divulgação

Uma quadrilha especializada em tráfico de animais silvestres é alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (12), em diversas regiões do Rio de Janeiro. Os policiais estão sendo cumpridos três mandados de prisão e 20 de busca e apreensão. Os alvos da operação “Defaunação” são bombeiros, policiais militares e servidores do Instituto Estadual do Ambiente. Três pessoas já foram presas na operação.

Um militar do Corpo de Bombeiros, identificado como Fabiano Gouvêia Monteiro, é apontado como principal mentor do esquema. Ele foi preso quando chegava para trabalhar como plantonista no Hospital Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido. Além dele, também foram presos um homem e uma mulher que atuavam na facilitação do transporte dos bichos.

Policiais e bombeiros do RJ são alvos de operação contra tráfico de animais

Policiais e bombeiros do RJ são alvos de operação contra tráfico de animais. Foto: Lucas Araújo / Tupi

Animais comercializados

Entre os animais comercializados de forma ilegal pelo grupo estavam macacos, iguanas, papagaios e cervos. O faturamento da quadrilha foi calculado em R$ 2 milhões. Cobras foram apreendidas na casa de um dos alvos da operação, no bairro de Itaipu, em Niterói. 

Já em Maricá, outro bombeiro foi preso durante a operação. Ele também foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Agentes encontraram um pônei, sob péssimas condições, em um trailer na rua, em frente à casa do acusado. 

Pônei encontrado em frente à casa de bombeiro preso.

Pônei encontrado em frente à casa de bombeiro preso. Foto: Divulgação

Os presos vão responder pelos crimes de organização criminosa, receptação qualificada, crime ambiental, peculato, falsificação de documentos, uso de documento falso e falsidade ideológica.

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro informou que “repudia veementemente todas e quaisquer condutas ilícitas que transgridam os preceitos da ordem, da disciplina e da moral características da profissão de bombeiro militar”.

A nota diz ainda que a Corregedoria da corporação, em articulação com a Polícia Federal, integra a operação e reforça que segue à disposição das autoridades para colaborar nas investigações.

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