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Perfil: Por onde for… sempre Beth Carvalho

A vida e obra dos mais de 50 anos da Madrinha do Samba, que morreu nesta terça-feira

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Foto: Reprodução/Facebook

Por: Redação Tupi

Beth Carvalho nasceu Elizabeth Santos Leal de Carvalho, no dia 5 de maio de 1946, no Rio de Janeiro. O encontro com a música veio após ganhar um violão aos oito anos de idade dos avós; o primeiro álbum, “Por quem morreu de amor”, veio em 1965, aos 19 anos, com a faixa-título escrita por Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.

Mas um dos maiores sucessos da carreira da artista veio em pouco tempo depois: em 1968, durante o Festival Internacional da Canção, quando apresentou pela primeira vez “Andança”, uma das músicas assinatura de Beth.

O primeiro casamento foi em 1979, com o jogador Édson de Souza Barbosa, e do relacionamento nasceu a única filha de Beth, a atriz e também cantora Luana Carvalho. Alguns anos depois, se separou do marido, mas veio a se casar outras vezes.

Desde 1971, com algumas raras exceções, ela lançou praticamente um disco por ano. Venceu dois Grammys durante a carreira, um especial pelo conjunto da obra, em 2009; e outro pelo álbum “Nosso Samba Tá na Rua”, em 2012. Durante os mais de 50 anos de carreira, ao lado de Alcione, foi uma das maiores vozes femininas no gênero, e fez parcerias com outros grandes nomes do samba, como Jorge Aragão, Arlindo Cruz, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho – com esse último, lançou o sucesso “Ainda é tempo pra ser feliz”.

Desde 2010, a cantora enfrentava alguns problemas de saúde, por causa de uma fissura que ela sofreu no sacro, um osso na base da coluna vertebral. A situação ocorreu por causa de uma neuropatia – quando os nervos entram em dormência por ficar muito tempo na mesma posição – depois de uma cirurgia na coluna para tratar uma artrose no fêmur. De lá até recentemente, ela se apresentou sentada ou deitada em diversos shows.

No dia 5 de maio, aniversário da artista, ele iria fazer um show no Vivo Rio, porém, cancelou a apresentação por recomendações médias.

Às 17h33, do dia 30 de abril de 2019, uma segunda-feira, Beth morreu, no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Zonal Sul do Rio, por causa de uma infecção generalizada. Ela deixa uma filha, uma legião de fãs e um legado inestimável para cultura musical brasileira.

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