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Relacionamento abusivo: 5 sinais de alerta para não ignorar

O caso da jovem morta na Cidade de Deus acende um alerta sobre a violência; saiba identificar comportamentos perigosos e onde buscar ajuda no país

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Relacionamento abusivo: 5 sinais de alerta para não ignorar

A morte de uma jovem de 17 anos na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, coloca em evidência os perigos de relacionamentos abusivos. O ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento, é o principal suspeito do crime e se entregou à polícia. Casos como este, infelizmente comuns, revelam um padrão de controle e violência que muitas vezes começa com sinais sutis.

Identificar comportamentos tóxicos é o primeiro passo para quebrar o ciclo de violência e buscar ajuda. Muitas atitudes, normalizadas como demonstrações de cuidado ou ciúme, são, na verdade, ferramentas de manipulação e controle. É fundamental estar atento a mudanças no comportamento do parceiro e no próprio bem-estar emocional.

A violência em um relacionamento não se limita à agressão física. O abuso psicológico, moral, sexual e patrimonial também causa danos profundos e, frequentemente, precede a violência física. Reconhecer os sinais de alerta pode ser decisivo para evitar uma escalada trágica.

5 sinais de alerta para não ignorar

1. Isolamento social e familiar
O parceiro tenta afastar a vítima de amigos e familiares, criando um sentimento de dependência. Ele pode criticar suas amizades, inventar mentiras sobre pessoas queridas ou criar conflitos para que você se sinta culpada por manter contato com elas.

2. Controle excessivo
Monitorar redes sociais, controlar as roupas que você veste, com quem conversa e os lugares que frequenta são formas claras de controle. O abusador pode exigir senhas, verificar seu celular ou querer saber cada passo do seu dia, mascarando essa atitude como preocupação.

3. Ciúme possessivo
Crises de ciúme desproporcionais e acusações de infidelidade sem qualquer fundamento são um forte indicativo de abuso. Esse comportamento trata a outra pessoa como uma posse, minando sua liberdade e autonomia com interrogatórios constantes.

4. Humilhação e críticas constantes
Comentários que diminuem sua autoestima, críticas disfarçadas de “brincadeiras” ou humilhações em público e no privado são ferramentas de abuso psicológico. O objetivo é fazer com que a vítima se sinta insegura e incapaz, facilitando o controle.

5. Ameaças e intimidação
Ameaças veladas ou diretas, gestos agressivos como socar paredes ou quebrar objetos, e um tom de voz intimidador criam um ambiente de medo. Essa é uma forma de violência que mostra o que o agressor é capaz de fazer se for contrariado.

Onde buscar ajuda no país

Se você se identifica com algum desses sinais ou conhece alguém que possa estar em perigo, é crucial procurar apoio. Existem canais de ajuda gratuitos e confidenciais disponíveis em todo o Brasil. Eles oferecem desde orientação até o acionamento de autoridades.

  • Ligue 180: a Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas por dia, todos os dias. O serviço registra denúncias, orienta sobre direitos e indica serviços de proteção próximos.

  • Disque 100: conhecido como Disque Direitos Humanos, o serviço recebe denúncias de violações de direitos, incluindo violência contra a mulher. A ligação é gratuita e funciona 24 horas por dia.

  • Disque 190: em situações de emergência ou perigo iminente, a Polícia Militar deve ser acionada imediatamente. A ligação é gratuita e o atendimento é rápido.

  • Defensoria Pública e Ministério Público: oferecem assistência jurídica gratuita para mulheres que precisam de medidas protetivas de urgência ou orientação legal para sair do ciclo de violência.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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