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Meio ambiente

Revolta! Matança de 1.400 golfinhos em um dia na Europa gera repercussão mundial

Imagens chocaram a população e ONU emitiu manifesto

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Imagens divulgadas pela Sea Shepherd Conservation Society mostram matança de golfinhos nas Ilhas Faroé, no Atlântico Norte,na Dinamarca. Caçada foi realizada no domingo (12). Ambientalistas dizem que 1.428 animais foram mortos no local, que é um ponto tradicional de caça, pois as águas rasas da enseada são usados para encurralar os animais. — Foto: Sea Shepherd Conservation Society/via AP

Imagens divulgadas pela Sea Shepherd Conservation Society mostram matança de golfinhos nas Ilhas Faroé, no Atlântico Norte,na Dinamarca. Foto: Sea Shepherd Conservation Society/via AP

Um grupo de 1.400 golfinhos-de-faces-brancas foi conduzido para um verdadeiro massacre nas Ilhas Faroé, território autônomo da Dinamarca. Mas a prática da caça de golfinhos no local está em xeque pela repercussão do caso em todo planeta.

Os pescadores guiaram os golfinhos para águas rasas numa praia chamada Skalabotnur, em Eysturoy, onde foram mortos a facadas. As carcaças foram transportadas para a terra e distribuídas aos moradores da região para consumo.

O governo das Ilhas Faroé afirma que cerca de 600 baleias-piloto são capturadas todos os anos, em média; e que os golfinhos são capturados em números menores, como 35 em 2020 e 10 em 2019.

Imagens divulgadas pela Sea Shepherd Conservation Society mostram matança de golfinhos nas Ilhas Faroé, no Atlântico Norte,na Dinamarca. Foto: Sea Shepherd Conservation Society/via AP

Imagens divulgadas pela Sea Shepherd Conservation Society mostram matança de golfinhos nas Ilhas Faroé, no Atlântico Norte,na Dinamarca. Foto: Sea Shepherd Conservation Society/via AP

Em entrevista à EBC, o biólogo marinho Bjarni Mikkelsen, morador das Ilhas Faroé, os registros mostram que este foi a maior matança da história na região. Ele disse que o recorde anterior era de 1.200 animais assassinados, em 1940. À BBC, o presidente da Associação de Baleeiros das Ilhas Faroé, Olavur Sjurdarberg, admitiu que a matança foi excessiva.

Ao The Guardian, Heri Petersen, presidente da associação de caça no local onde ocorreu a matança, contou que os animais foram conduzidos para uma distância muito longa até o abate.

“Os golfinhos ficaram na praia se contorcendo por muito tempo antes de serem mortos”.

O executivo-chefe global da Sea Shepherd, capitão Alex Cornelissen, disse que o massacre foi “absolutamente terrível”

As críticas à caça nas ilhas Faroé aumentaram voltaram aos holofotes com o documentário Seaspiracy – Mar Vermelho, lançado pela Netflix no início de 2021.

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